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segunda-feira, 28 de maio de 2012

CHARLES DARWIN


Charles Darwin (1809 – 1882), sem sombra de dúvida, foi um dos personagens que mais marcaram a história humana.
Ao propor a Teoria da Evolução, baseada na seleção natural e sexual, ele revolucionou extraordinariamente a trajetória da ciência (ao romper com o criacionismo e o traducionismo).
Observou-a através da viagem que realizou a bordo do navio Beagle, entre 1831 e 1836, na qual visitou diversas regiões do globo terrestre e teve condições de perceber uma interessante relação entre fósseis e espécies viventes na época e mecanismos de adaptação de espécies relacionados ao ambiente e modo de vida destes.
Alfred Russel Wallace (1823 – 1913) chegou a conclusões muito parecidas ao primeiro (Darwin) nas suas expedições pelo arquipélago malaio entre 1854 e 1862. Observou transformações entre animais bastante semelhantes de ilhas diferentes (circunstância que implicava no evolucionismo). É considerado por grande número de estudiosos como o “pai da Biogeografia”.
Através de cartas, os dois indivíduos naturalistas britânicos entraram em contato.
Assim Darwin, com receio de que Wallace publicasse primeiro, divulgou a Teoria da Evolução.
A descoberta, como já era de se esperar, causou grande embaraço nas autoridades religiosas e provocou inúmeras críticas negativas à respeito das investigações dos dois eminentes cientistas.
Querendo ou não, por mais cruel que isto possa parecer a algumas pessoas, esta teoria científica apresenta evidências inquestionáveis que a vida evoluiu ao longo de bilhões de anos na superfície terrestre.
Charles inclusive, durante anos, lutou contra si mesmo – inicialmente acreditava firmemente que Deus fora o responsável pela criação dos seres vivos.
Sua esposa Emma Darwin era profundamente religiosa e conforme os estudos de Charles iam avançando, eles chocavam-se cada vez mais com as crenças religiosas da família e da sociedade.
Não se acreditava naquele período histórico em evolução da natureza (conforme este ponto de vista as criaturas seriam estanques, jamais sofrendo adaptações as mudanças na superfície do planeta Terra).
Os representantes da Igreja afirmavam convictamente que as espécies eram fixas, ou seja: todas as espécies que Deus criou no início do mundo são as espécies que existem na atualidade, sem nenhuma a menos ou a mais.
Ao meu, a opinião de muitos que possam ser contrárias às conclusões obtidas por Darwin, não mudam a verdade (manifestada através de fósseis e do mapa genético dos seres vivos).