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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pensamentos interessantes

     

            "A educação é uma riqueza que ninguém pode nos roubar". (Menandro)

 "Cada um é artífice do seu próprio destino". (Cervantes)

"A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda". (Lya Luft)

"No mundo dos negócios, o espelho retrovisor é sempre mais nítido do que o para-brisa". (Warren Buffett)

"Amar com o propósito de ser amado é humano, mas amar com o propósito de amar é digno dos anjos". (Alphonse de Lamartine)

 "A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo que ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós oferecemos". (Albert Einstein)

"O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo". (Nelson Mandela)

"O pai é um homem que espera que os filhos sejam tão bons quanto ele pretendia ser". (Carolyn Caats)

"Para que correr se você não estiver na estrada certa?" (Dennie V. D. Hombergh)

Pensamentos extraídos do "Guia da Saúde Sanifer 2002".

Crédito da imagem: http://metaforasdomundo.blogspot.com.br/2012/03/pena-o-papel-e-bossa-nova.html

Ditados gaúchos


1. Mais desconfiado que cego com amante.
2. Mais faceiro que pica-pau em tronqueira.
3. Mais comprida que unha de gigolô.
4. Mais sujo que consciência de bodegueiro.
5. Mais quente que chaleira em trempe.
6. Mais tonto que marimbondo em fumaça.
7. Assanhada como solteirona em casamento.
8. Atirado como rebenque velho.
9. Bueno como dinheiro achado.
10. Cara amarrada como pacote de despacho.
11. Alegre como lambari de sanga.
12. Grosso como dedo destroncado.


Pensamentos extraídos do "Guia de Saúde Sanifer 2002".


Os primeiros passos



     Os pioneiros, na proporção de ter combinado a aquisição do lote com a companhia colonizadora, precisaram tomar as iniciativas da instalação. Procuraram, de encaminhado ao respectivo lote, visualizar o cenário, quando, de uns duzentos a quinhentos metros da estrada geral, tomaram os preparativos à instalação. Visualizaram, no interior da floresta, algum lugar meio plano à construção de moradia provisória. Preocuparam-se, de imediato, com a existência de alguma fonte, que pudesse fornecer água e fosse inesgotável. O abastecimento ostentava-se ponto crucial para qualquer iniciativa colonizadora.
     O poço localizado e estabelecido partiu-se a limpeza de um espaço, no qual pudesse ser improvisado algum recanto de moradia. Alguma madeira improvisada, coberta de vegetais, mantinha-se abrigo transitório, enquanto iniciava a devastação da vegetação. Foices, machados e serras, do clarear ao anoitecer, com breves intervalos ao descanso, tomaram a primazia do trabalho. A conquista contínua e progressiva, na direção das dimensões do lote, tomava vulto, no que, a derrubada de algumas árvores dava sentido à primeira clareira. Esta, a cada dia e durante anos, ampliava-se e estendia-se das baixadas na direção das encostas.
    O secamento da resteva/vegetação, depois de três a cinco semanas, levou ao passo da queimada, quando a limpeza generalizada, com exceção da abundante madeira, possibilitou a semeadura das primeiras sementes. A preocupação recaiu sobre o milho, feijão preto, abóbora, batata, mandioca... As progressivas colheitas levaram a subsequente criação de animais, que foram sendo introduzidos, em casais, à multiplicação. Precisou multiplicá-los para lá adiante pensar em abatê-los. A fauna silvestre, no interim, fornecia alguma carne, enquanto o abate de bovinos, galinhas, marrecos, gansos, perus e suínos fosse inviável. Convivia-se com os mínimos recursos, quando vendas ficavam a distâncias, o intercâmbio, de  informações agrícolas, fazia-se com os esporádicos conhecidos, enquanto, dentro das possibilidades, mantinha-se próprias experiências.
     O curioso relaciona-se a solução das dificuldades, que viam-se desafiados na proporção do surgimento.  Refiro-me aos acidentes, doenças, mercado, entidades comunitárias... Alguma vizinhança, dentro do espírito da solidariedade, auxiliava na definição de locais (cemitérios e escolas). A experiência de uns com a conversa informal ostentava-se escola aos demais.
    O desafio maior e único ostentava-se vencer e vencer, caso contrário, perecer e "dormir" no silêncio da eternidade. Primeiros anos de uma odisseia ímpar com razão de criar os esteios de uma nova civilização, que, européia, precisou adaptações próprias às necessidades do ambiente. O resultado, nos anos de 1868 até 1908 (Colônia Teutônia), foram de “semear localidades/picadas” no contexto das inúmeras paragens do Arroio Boa Vista (afluente do Rio Taquari). Os lugares progressistas e produtores deram lugar a diversas comunas (Teutônia, Westfália e Imigrante), que são referência nacional a inúmeros itens do índice de desenvolvimento humano.


Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”


Crédito da imagem: http://www.ifch.unicamp.br/ihb/teses.htm