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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Tales de Mileto


  1. Toma para ti o conselho que dá aos outros.
  2. Nunca faças o que te desagrada ver fazer a outros.
  3. Muitas palavras não indicam necessariamente muita sabedoria.
  4. Espera de teu filho o que fizeste com teu pai.
  5. Procure sempre uma ocupação, quando a tiver não pense noutra coisa além de procurar fazê-la  bem feita.
  6. A esperança é o único bem comum a todos os homens; aqueles que nada tem – ainda a possuem.
  7. A coisa de maior extensão no mundo é o universo, a mais rápida o pensamento, a mais sábia o tempo.
Fonte: Livros e sites da Internet.

Tales de Mileto (IV a.c.), filósofo grego.

Crédito da imagem: http://matematicadeaula.blogspot.com.br/2010/01/tales-de-mileto-o-homem-da-sombra.html

A vantagem


        A chuva de verão finalmente abateu-se sobre o cenário urbano. Uma frente fria, numa aparente situação anômala (no verão), trouxe aparências de climas do outono/inverno. As temperaturas, em horas, despencaram nos ambientes. As pessoas puderam dormir num sono sossegado (depois dum período de insônia e queixas “com a extrema fervura”). As cidades, com o calor impregnado nas pedras, pareciam ferver no asfalto e concreto.
Os citadinos, dentro das possibilidades e tempo, estabeleceram romaria na direção das águas/praias. Os locais, dentro das condições, procuraram arroios e piscinas. O lema era aproveitar o período da folga (entre Natal e Ano Novo). Muitas empresas, como fábricas e lojas, fecharam estabelecimentos. Objetivo: dar férias e fazer alguma pausa. Afinal, “ninguém é de ferro e nada, além  duma pá de terra, leva-se desse mundo”.
Um condutor de carro, ao aparente amigo motoqueiro encharcado (com intenção de tirar uma gozação), disse: “- Ruim andar nessa chuva de moto? O cidadão se molha todo!”. O condutor respondeu-lhe: “- Ainda bem que São Pedro mandou chuva! Uma refrescada no ambiente dá novos ânimos! Perspectivas de safras boas e alimentos baratos/fartos. O camarada, nalguma condução/veículo, não pode acumular todas as vantagens. As avenidas,  estacionamentos e ruas, caso contrário, estariam abarrotados e congestionados de motos. Os donos de carros, em momentos, precisam também levar suas vantagens. Os muitos encargos acabariam injustificados!”. O ouvinte arregalou os olhos e “foi-se ao mundo”. Pouco gostou da resposta!
As pessoas com suas concepções e necessidades. Os seres humanos, com razão de  felizes e realizados, parecem precisar viver amontoados. Que seria das colônias caso a massa humana invadisse os interiores? “Quem diz o que quer, ouve o que não quer”. “Cada qual sabe onde o sapato mais aperta”.

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://regiaodozezere.blogspot.com.br/2011/11/chuva-forte.html