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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Pequeno Princípe

  1. “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
  2. “Será como a flor. Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas.”
  3. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”
  4. “Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas.”
  5. “O amor verdadeiro não se consome, quanto mais dás, mais te ficas.”
  6. “Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três lagartas se quiser conhecer as borboletas.”
  7. “Só os caminhos invisíveis do amor libertam os homens.”
  8. “A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar…”
  9. “Se tu vens às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.”
  10. “O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte”.
  11. “O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direção.”
  12. “Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla.”
  13. “Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar.”
  14. “Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa.”
  15. “Não lhe direi as razões que tens para me amar, pois elas não existem. A razão do amor é o amor.”
  16. “O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.”
  17. “São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar.”
  18. “E eu compreendi que não podia suportar a ideia de nunca mais escutar esse riso. Ele era para mim como uma fonte no deserto…”
  19. “Tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas.”
  20. “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças, mas poucas se lembram disso.”
Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944)

O estudo


Os filhos crescem e começam a conhecer as realidades e situações. Os pais obrigam-se a ensinar certos ensinamentos e valores. Cada dúvida e pergunta merece a devida explicação e exemplificação. O não ou o sim necessitam conhecer sua razão de ser.
Os anos transcorrem e o estudo torna-se uma obrigação. Os filhos precisam conviver nos bancos escolares. O governo, sob o signo das oportunidades, administra “a domesticação ao sistema”. Este obriga assimilar os conhecimentos básicos universais, conviver com colegas (da mesma faixa etária), criar suas relações sociais, inteirar-se do espírito consumista... As opiniões e sugestões, dos genitores, passam a valer cada vez menos com a idade. Uns, numa astúcia ímpar, cedo querem mandar nos próprios genitores. Eles, inteirados do mundo da mídia e relacionamentos sociais (redes sociais), acham-se altamente espertos e inteligentes.
Os forasteiros, no seio familiar, cedo passam achegar-se e conviver. Os direitos dos intrusos, em relação à legislação vigente, cedo avolumam-se (na proporção dos meses de convivência). Os casamentos, “com aquela história dos namoridos” tomam vulto com as primeiras intimidades. Inúmeros, nos lares das parcerias, aconchegam-se com as mãos abanando e, lá adiante, almejam sair carregados como formigas (na proporção duma eventual separação). O possuir/ter tornou-se causa maior das brigas e desentendimentos nas famílias.
Um pai, tachado como franco e grosso, cedo foi determinando e falando conselhos. Este, em relação aos seus rebentos, disse: “- Filhos! Preocupam-se em estudar! Acumular os conhecimentos universais à vida. Uma formação fora do alcance da bandidagem e da roubalheira. As oportunidades, de uma boa escola, são para todos. Aproveitem as chances para instruir-se. Quem desperdiçar não sabe se recebe outra. ‘Jamais deixem passar o cavalo encilhado’. A situação é pegar ou largar. O patrimônio familiar não contém com este. O provável é não sobrar nada no desfecho (da existência dos pais). Quem quer ostentar e viver precisa do próprio trabalho para ganhar os dividendos. Nada de querer apropriar-se do suor alheio. O estudo, nesta casa, é a maior herança familiar. A sabedoria consiste em aprender o máximo  de informações úteis”.
Uma realidade social comum tornou-se dos forasteiros apropriar-se do patrimônio familiar alheio. O pai ou a mãe, um dos dois falece, começa a briga pelo inventário/posses. Algum intruso, na primeira ideia, “vislumbra oportunidade ímpar de forrar o poncho”. Este, como marido ou mulher, pensa em apropria-se dos bens alheios. Poucos pensam em batalhar para merecer os bens necessários à vida. Quem avoluma/ganha de graças os artigos cedo costuma passá-los no troco (ou pouco valoriza os bens auferidos).
O indivíduo, com o coração dolorido, precisa conversar certas realidades adversas aos familiares. Os males, dentro das possibilidades, convêm nem deixar criar ou cortar pela raiz. Os forasteiros/intrusos, na proporção das convivências e uniões, costumam ser as causas maiores dos desentendimentos entre as famílias.

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano da Vida”

Crédito da imagem:  www.concursospublicos.pro.br