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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Frases sobre confiança



1. "A confiança em si próprio é o primeiro segredo do êxito".
        Ralph Waldo Emerson

2. "Confiança mútua, repúdio às armas e respeito pelas leis internacionais são os únicos meios capazes de dar vida ao processo de paz".  
Papa João Paulo II

3. "A maior prova de amor é a confiança".
                                                       Joyce Brothers

4. "A confiança é contagiante. A falta dela também".
Michael O´Brien

5. "É prudente aquele que não confia mais em quem o iludiu uma única vez; mas será injusto não confiar em mais ninguém porque foi iludido por outrem".
Sri Ramakrishna

6. "A confiança que temos em nós mesmos, reflete-se em grande parte, na confiança que temos nos outros".
François de La Rochefoucauld

7. "Ai do homem cujo coração não aprendeu enquanto jovem a ter esperança, a amar, e a colocar sua confiança na vida".
Joseph Conrad

8. "A confiança é um ato de fé, e esta dispensa raciocínio".
Carlos Drummond de Andrade

9. "A confiança constante na maioria das vezes ganha a confiança recíproca".
Tito Lívio

10. "Teria maior confiança no desempenho de um homem que espera ter uma grande recompensa do que no daquele que já a recebeu".
Voltaire

11. "Aquele que não tem confiança nos outros, não lhes pode ganhar a confiança".
Lao Tsé

12. "Um ato de confiança dá paz e serenidade".
Fiodor Dostoievski

13. "O otimismo é a fé que leva à realização. Nada pode ser feito sem esperança ou confiança".
Helen Keller

14. "Pode-se, à força de confiança, colocar alguém na impossibilidade de nos enganar".
Joseph Joubert

15. "A confiança pode exaurir-se caso seja muito exigida".
Bertolt Brecht

16. "O ciúme é indício de baixeza moral: aquele que desconfia merece que ninguém lhe dê confiança, pois o homem avalia o proceder alheio pelo seu".
Demófilo

17. "A desconfiança é o farol que guia o prudente".
Willliam Shakespeare

18. "Há seis requisitos necessários para um casamento ser feliz: o primeiro chama-se Fé, e os outros cinco, Confiança".
Elbert Hubbard

19. "Os amantes que confiam no ciúme para preservar o seu amor, ou são demasiado ingênuos ou são por demais confiados".
Miguel de Cervantes

20. "Sereis bem sucedidos... Mesmo que os demais não creem em vós... Contanto que tenhais confiança em vós próprios".
O. S. Marden

21. "Erram tanto o que suspeita demais quanto o que demais confia."
Denis Diderot

22. "Se queres prolongar o amor não permitas que a desconfiança te domine em relação à pessoa amada".
Ovídio

23. "Quem perdeu a confiança não tem mais que perder".
 Publílio Siro

24. "Ter em si próprio uma confiança exagerada é um excelente treino intelectual".
Tristan Bernard

25. "Para aquela que é objeto do ciúme, ele passa a ser considerado como desconfiança injuriosa e, por isso, uma autorização a enganar o ciumento".
Marcel Proust

26. "Seja cortês com todos, mas íntimo de poucos, e deixe estes poucos serem bem testados antes que você dê a eles a sua confiança. A verdadeira amizade é uma planta de crescimento lento, e deve experimentar e resistir os choques da adversidade antes de ser receber o nome de amizade".
 George Washington

27. "A ação é uma grande restauradora e construtora da confiança. A inatividade não só é o resultado, mas a causa do medo. Talvez a ação que você tome tenha êxito; talvez uma ação diferente ou ajustes terão de ser feitos. Mas qualquer ação é melhor que nenhuma".
Norman Vincent Peale

28. "Um erro fatal é considerar um acampamento fixo num local inacessível. Confiar somente na segurança do terreno, é perigoso; em última análise não há lugares inacessíveis, pela simples razão de que se alguém chegou a ele o inimigo também pode fazê-lo".
Régis Debray

29. "Sucesso significa realizar seus próprios sonhos, cantar sua própria canção, dançar sua própria dança, criar do seu coração e apreciar a jornada, confiando que não importa o que aconteça, tudo ficará bem. Criar sua própria aventura!”
Elana Lindquist

30. "A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você".
Ralph Waldo Emerson


        31. "Deuses imortais! Rogo por mim e por ninguém mais. Que jamais cresça em meu peito um coração que confie num juramento ou numa afeição".
William Shakespeare

32. "Perder dinheiro é perder pouco, perder confiança é perder muito, mas perder a coragem é perder tudo, porque perderá a si mesmo. Portanto, mantenha a coragem como o bem mais precioso da vida. Dinheiro não é tudo, nem o mais importante da vida. Ele deve vir naturalmente a você, como fruto do seu trabalho honrado".
Masutatsu Oyama

33. "O mais importante para o homem é crer em si mesmo. Sem esta confiança em seus recursos, em sua inteligência, em sua energia, ninguém alcança o triunfo a que aspira".
Thomas Wittlam Atkinson

34. "Você ganha força, coragem e confiança através de cada experiência em que você realmente para e encara o medo de frente".
Eleanor Roosevelt

Crédito da imagem: clinicapsicologia.blogspot.com

A troca de posição




Um certo casal, morador das “grotas”, constituiu sua família. O sonho de qualquer homem e mulher, unidos em matrimônio, consiste em ter filhos. Estes significam a continuação e perpetuação familiar. Alguma companhia e segurança maior diante das dificuldades e infortúnios da velhice. Auxílio ao maçante e oneroso trabalho colonial. Aos rebentos revelam-se os objetivos maiores duma existência.
Os conjugues, depois de uns anos de convivência em meio ao manejo da terra, resolveram ter os primeiros herdeiros. A preocupação inicial era angariar uma estabilidade econômica-financeira básica “às encomendas da cegonha”. Rebentos significam volumosos dispêndios monetários e estes inicialmente precisam ser ganhos como alguma reserva. A família, “num primeiro momento da pegada”, obteve duas meninas. Estas nasceram esbeltas, robustas e saudáveis. Os pais preocuparam-se com a perfeição física. O sexo, naquele momento, era questão de segundo plano. Os genitores rezaram e pediram a bênção divina, na proporção da gravidez, pela nascença perfeita e sã dos “bênditos frutos do ventre”.
O casal, com a família em desenvolvimento, sonhava com algum varão. O sobrenome familiar deveria perpetuar-se no seio comunitário. Este, a umas boas décadas, mantinha-se conceituado e inserido naquele meio colonial. O pai e a mãe, numa despreocupação e ingenuidade rural, desconheciam maiores mistérios sobre a definição dos sexos. Eles, como nas ocasiões anteriores, apostariam na casualidade/sorte para gerar algum moço/varão. As duas chances iniciais tinham sido desperdiçadas. A solução consistiria em nova aposta e reforços através de pedidos e rezas ao Todo Poderoso.
O ancião (pai da mãe/sogro), num final de semana, achegou-se para rotineira e tradicional visita. Ele passeou para costumeira convivência e conversa familiar. Os momentos envolviam os assuntos e temas mais variados. A conversação descontraída ia e vinha. O assunto, numa altura, enveredou na abordagem das pretensões de algum varão. O senhor, com os seus oitenta anos nas costas, falou duma artimanha. Este, numa existência inteira, tivera uma “penca de filhos” (entre homens e mulheres). Ele, como homem das colônias, criara milhares de animais (entre aves, bovinos e suínos). O idoso conhecia inúmeros enigmas e segredos da natureza (em função da contínua convivência no meio rural).
O sogrão, em determinado momento (em particular), chamou o genro para “uma conversa ao pé de ouvido”. Este, na sua humildade e simplicidade colonial, externou: “- Estimado familiar! Precisas, na hora da concepção, trocar de posição na relação sexual. A esposa/parceira não pode ficar continuamente por baixo! Ela precisa ficar por cima e tu por baixo! O sexo incorre em mudanças nas posições!” O maridão, junto aos comentários com a parceira, pensou e repensou as costumeiras brincadeiras e relações amorosas.
O receituário/recomendação, nas próximas intimidades, foram seguidas a risca. O casal procurou inovar e fugir da rotina. A surpresa, por algumas mera casualidade ou influência, funcionou a contento. Os nove meses de ansiosa espera trouxeram a boa nova do varão. O plano funcionara a contento na procriação familiar. A família tinha colocado a salvo o orgulho do sobrenome. A dúvida persiste da real eficiência no método ou mera casualidade da natureza. O fato, na real, tornou-se outra lorota colonial e casais redimensionaram posições.
A natureza esconde mistérios insolúveis a pequinês da mente humana. O indivíduo nunca pode subestimar a experiência e a sabedoria do pacato cidadão. Os conhecimentos científicos vêem-se formulados e reformulados na proporção das hipóteses e teorias. As verdades, do momento, não passam de certezas relativas. Singelos detalhes, no final das contas, fazem imensas diferenças.

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano Colonial”

Crédito da imagem: www.giropelopiaui.com.br