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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

25 ditados


1. A fruta proibida é a mais apetecida. 
2. A alegria atrai simpatia.
3. Amigos, amigos negócios à parte. 
4. A verdade fala pela boca dos pequenos.
5. A morte não escolhe idades. 
6. A sorte de uns é o azar de outros. 
7. A ambição cerra o coração. 
8. Aqui se faz, aqui se paga.
9. A pressa é inimiga da perfeição. 
10. Águas passadas não movem moinhos.
11. A consciência tranquila é o melhor remédio contra insônia. 
12. A verdade gera o ódio.
13. Antes aqui que na farmácia. 
14. A instrução é a luz do espírito. 
15. A ocasião faz o ladrão. 
16. A água silenciosa é a mais perigosa. 
17. A ignorância é a mãe de todas as doenças. 
18. Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho.
19. A pobre não prometas e a rico não devas. 
20. A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina.
21. A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura.
22. A boda e a batizado, não vás sem ser convidado. 
23. A fome faz sair o lobo do mato.
24. A fome é a melhor cozinheira. 
25. Antes que cases vê o que fazes.

Crédito da imagem: www.aloprando.com

Um conselho paterno


Um certo camarada, como estudante, passou vinte três anos nos bancos escolares. Escutou, nestes longos anos de formação e instrução, “umas e outras muito boas e interessantes”. Inúmeros professores deram-lhe uma gama de conhecimentos, conselhos e conteúdos  Pouco desse muito, na vida real, conseguiu colocar em prática. Este, com relação as dezenas de profissionais da educação, descobriu cedo uma realidade. Os discursos e teorias pouco fechavam com as práticas. Os professores, como quaisquer outros humanos, gostavam e interessavam-se demais pelo dinheiro.
O trabalho, como profissional da educação, levou outros vinte e cinco anos. Algumas centenas de alunos passaram-lhe pelas mãos. Precisou, para manter-se no posto, acompanhar e obedecer os inúmeros modismos educacionais e resoluções. Sai administração e entra governo: alternância de resoluções e mudanças de rotas. Muito discurso e propaganda em quaisquer gestões. Índices incoerentes com a eficiência e qualidade educacional. Os alunos, para quem quer, tem todos as chances e oportunidades de aprimorar e desenvolver os dons e habilidades. Obrigou-se, como qualquer assalariado da educação, a vender o serviço do conhecimento (na sua área e disciplina de formação). Uma lição assimilada nos anos: muita compreensão e paciência com os filhos alheios. Priorizar e procurar a amizade  e o diálogo na convivência educacional. Os conselhos consistem em falar com amor. A prática cotidiana particular necessita fechar com o ensino das teorias. Os atos e gestos do educador refletem-se na credibilidade dos conteúdos. O profissional, no sim ou no não, tem a necessidade de detalhar e exemplificar as respostas.
O cidadão, como pai de família, obrigou-se a dar conselhos aos filhos. Eles, como recomendação, deveriam continuar a formação familiar e priorizar os estudos. O conhecimento e o trabalho realizam maravilhas, portanto, a necessidade de desenvolver o amor e a paixão por estes. A necessidade de conciliar o gosto e a vocação profissional com razão de ganhar o “pão de cada dia” (com a maior facilidade). A recomendação de não insistir em empreendimentos do seu desinteresse. Ouvir para assimilar o básico nisso. Procurar  em seguir a “própria estrela/norte” em vez de querer imitar outros. Aproveitar as chances e oportunidades, pois “o cavalo encilhado nem sempre passa pela vida”. Viajar muito para aprimorar a escola prática, pois é sempre melhor ver do que meramente ouvir. Aprender a conviver com todo tipo de gente, do cidadão mais humilde ao mais graduado, com razão de extrair lições da sua experiência e verdade. Confiar, desconfiando das pessoas e apreciar as entre-linhas das conversações/o dito e o não dito das conversas.
O pai-professor, aos rebentos, externou: “- Peguem os conteúdos interessantes e válidos. Esqueçam de perder espaço e tempo com o inútil. Dos professores, observam bem as  práticas e pouco ouvidos deem aos discursos. Estes, como a maioria dos próximos, sofrem dos idênticos problemas: carência monetária. O maior segredo, de toda essa história, consiste em bem gerenciar e multiplicar os recursos. Eles movem toda a engrenagem e, a maioria, falha neste item. As mãos milagrosas multiplicam os dividendos, enquanto as imprudentes desperdiçam o angariado. Gastem o necessário no bem estar, porém jamais desperdicem. O desperdício aumenta nossas necessidades de trabalho. As pessoas, entre elas, tem uma única diferença: ter ou não ter o monetário. Todas, com nenhuma exceção, adoram um bom cardápio e dinheiro fácil. A vida é nossa única real propriedade, portanto valorizam-a como pérola divina. Abstenham-se dos vícios, pois eles nos escravizam e matam. Sejamos senhores do próprio corpo e Deus tem propósitos maiores com nossa passagem terrena. Jamais lamentem acontecimentos! Estes também tem uma razão de nos conduzir e orientar”.
Os filhos ouviram e refletiram sobre os conselhos duma existência. O seguir ou não o receituário cabe a cada qual. Uns aceitam e outros rejeitam o proposto, porém cada qual tinha a chance de encurtar caminhos e experiências. Uma boa conversa e bom conselho é uma dádiva divina. Poucos encorajam-se a dizer a realidade dos fatos. Filhos, para uma boa criação, precisam ser bons amigos e parceiros. Nada de submissão e temores paternos. Os exemplos, na família, norteiam os seus passos da existência.

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano da Vida”

Crédito da imagem: conscienciadeviver.blogspot.com