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quinta-feira, 20 de junho de 2013

A meteórica passagem terrena


Os cometas, entre os vários corpos celestes, perpassam esporadicamente próximos ao sistema solar. A mídia, numa das singelas notas, comunica a viagem interestelar dos viajantes!
As pessoas, entre os bilhões do planeta, esquecem ou ignoram a passagem. Estas desconhecem ou fazem o descaso dos ocasionais visitantes. Os atropelos e trabalhos, nas diárias jornadas, levam “as atenções e preocupações ao redor do próprio umbigo”.
Uns poucos indivíduos, como cientistas ou curiosos, dedicam-se unicamente o tempo de apreciar e observar. Estas, nesta exclusiva passagem terrena (nas suas vidas), querem degustar e ver mais essa ímpar maravilha! Uma a mais entre os infindáveis encantos e grandiosidades divinas!
O indivíduo, na viagem ocasional pela existência, precisa assemelhar-se aos cometas! O cidadão, nestes breves instantes, necessita ter uma beleza e grandiosidade espiritual ímpar. Este necessita ostentar uma filosofia “de fazer o bem sem olhar a quem!”
Os singelos momentos, nas relações primorosas das vivências, precisam ficar gravadas como inesquecíveis reminiscências. Momentos de saudades, na proporção das lembranças dos entes próximos, necessitam ser criados e eternizados com alegria e satisfação!
O camarada, junto à vida, necessita fazer a diferença entre os muitos! Este precisa ser um auxílio às cargas (não outra pedra no caminho da sobrevivência). Embelezar e enobrecer as existências alheias revela-se uma dádiva e obrigação!
A vida, entre as dificuldades e necessidades, direciona a descobrir centelhas divinas. Apreciar o lado bom das coisas e pessoas ajuda-nos a alcançar a felicidade e realização! Façamos, desta meteórica passagem, uma grandiosa e magnífica odisseia (com razão de ter  valido a pena o privilégio da passagem).
                                                                           
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://eternosaprendizes.com

A indecorosa proposta


A família, com muitos carinhos e dificuldades, cria o mimo da casa. A adolescente, repleta de felicidade e sonhos, começa a viver os dias áureos da existência.
As amizades, conversas, estudos, festas e passeios, ostentam-se uma constante.  Os excepcionais dias prometem conquistas e glórias. A cidadã, na “flor da idade”, mostra-se atraente e chamativa. O sorriso e a vivacidade salientaram-se nas faces e rosto!
O camarada da esquina, velho abonado e aventureiro, aconchega-se para tentar a sorte. Ele, como muitos outros másculos, ostenta “a fraqueza do prazer da carne”. Este, com inúmeras conquistas e histórias, procura a aproximação e conversa (para “atirar a isca”).
O cidadão, em forma de cheque assinado em branco, externa ousada proposta. Este, apesar das diferenças e idade, visa comprar as iniciais carícias e primeiras intimidades da menina moça. Coloca cara abusado e inconveniente nisso!
Esta, aos genitores, relata o indigesto pedido e sucedido. Aquele revertério instala-se na família! O pai, ligado a lei, pede explicações e satisfações. O cidadão, como de práxis, esconde-se na mentira! A desconfiança, como vizinhança, instala-se entre as famílias!
Uns, muito ingênuos, carecem de medir as consequências dos atos! A prostituição, não por mera casualidade, assume exageradas proporções sociais! Quem deveria ser o exemplo, inúmeras vezes revelava-se o modelo impróprio!
As carícias e nobrezas da alma conquistam-se! A honra, para os corretos e justos, carece de reais valores monetários. Uns, por instantes de felicidade e prazer, danificam e infernizam vidas alheias!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.metropolitana.com.br