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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A preciosa parceria


Uma senhora moça, enviuvada há anos, procura refazer a vida amorosa. A solidão, sem uma efetiva parceria (própria da idade), revela-se cansativa e enjoada!
A fulana, numa sutil procura, devassa os bailões e reuniões. A oportunidade, de dançar e namorar, revela-se acentuada. Ela conhece muita gente nova e variada!
Algum namorico, como “fogo de palha”, assume ares de paixão. A preocupação, no seio familiar, consiste em ser mãe e pai. Ela, como matriarca, precisa dar e ser exemplo aos filhos!
“A ideia de colocar o primeiro homem casa adentro” mostra-se imprudência. Os filhos, nas aventuras e namoros, não podem inspirar-se nas desilusões e frustrações maternas!
Os namoros assumem semanas e param na estaca zero. Aquela história: “Hoje meu bem e amanhã meus bens”! Os cuidados e temores revelam-se redobrados no “item pessoa legal”!
O paliativo, diante da carência afetiva e sexual, foi pensar nalgum amante. Os desejos momentâneos, na proporção das necessidades, levariam ao contato para marcar ponto!
Os encontros concretizam-se nalgum lugar específico! As partes, depois de abafados os instintos, levariam a retomada da normal vida! O fogo dos desejos atiçou a procura!
A carência leva a divisão do inteiro. A procura incessante, num mercado restrito, atende nem sempre aos reais objetivos! O indivíduo, depois da experiência, fica exigente!
As pessoas curtidas querem distância de encargos e obrigações. Os companheiros, na hora do “bem bom” (sexo), encontram-se disponíveis e dispostas! A companhia masculina, com as matanças e mudanças, revela-se parceria preciosa e rara!

                                                                                   Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://elaseeunomeio.blogspot.com.br/2011/06/ou-usa-pelo-avesso.html

As abençoadas mãos


Determinada senhora, como cabelereira, instalou-se na periferia duma vila. O lugar, nas ocorrências policiais, mantinha destaque nos índices e registros da criminalidade!
A cidade dormitório, como cortiço e favela organizada, carecia daquele serviço. A profissional, como autônoma, via uma oportunidade ímpar do exercício e ganhos!
A fulana mantinha-se uma pessoa bondosa e fervorosa. Ela, a título de dádiva divina (pela abençoadas mãos recebidas), fazia algumas singelas cortesias (cortes)!
A premiação, no geral, recaia na carência da gurizada e jovens. Vários desses, como menores infratores ou problemas com a lei, pediam e recorriam às gentilezas do serviço!
O detalhe, pelas redondezas, relacionou-se aos assaltos e roubos. Os estabelecimentos e profissionais queixavam-se da criminalidade. Vários tinham sido vítimas da violência!
A profissional, pelas cortesias e espírito de solidariedade, safava-se dos incômodos e infortúnios. Ela, com os marginais, havia estabelecido a amizade e companheirismo!
Singelas dádivas, no âmbito geral, fazem imensa diferença. O compartilhar dos dons e vocações externa a grandeza de espírito. O dinheiro necessariamente não compra e paga tudo!
Os profissionais conhecem os segredos dos negócios. Algum bem efetuado difunde-se e multiplica-se na comunidade. A bandidagem possui seu próprio “código de ética”!

                                                                                              Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências


Crédito da imagem:http://naturalmentebonita.blogspot.com.br/