Translate

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O aprendiz


O consumidor, como de práxis, aconchega-se ao supermercado. O cliente, como morador nas cercanias, frequenta a bons e extensos anos o estabelecimento!
O proprietário, junto a algum auxiliar, encontra-se no açougue. A admiração e conversa decorre do novo contratado! O fulano, como aprendiz, encontra-se na batente!
O comentário foi: “- Açougueiro novo! Ensinou muitos hein! O camarada fica bom! Recebe proposta melhor ! Abandona o lugar! Procura ganhar mais e melhorar de vida!”
O proprietário, diante da esdrúxula explanação, sorriu a contragosto. Ele procurou ficar na dele! Careceu de opinar!  Este, diante do fortuito, desgostou das instruções!
A realidade, a quem mal onera, costuma ser: “Vive contratando e ensinando gente!” O custo, em danificados materiais e tempo de explanações, revela-se acentuado ao instrutor!
O rodízio e troca profissional ostenta-se uma realidade trabalhista. Os caprichos, dedicações e produções decorrem dos reais valores despendidos em ganhos salariais!
Quem renumera obriga a despender vultosas somas em encargos. Quem recebe, em contrapartida com descontos, reclama dos baixos ganhos pelas maçantes jornadas e tarefas!
O velado conflito, entre assalariados e patrões, ostenta-se uma rotina nos meios de produção. A chiadeira e choradeira, nos bastidores das cobranças e tratados, revela-se parte das relações!

                                                                                         Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.lavioletera.com.br/blog/o-tempero-certo-carne/

A Maria musical


Uma jovem, pacata moradora do interior, adorava baladas e festas. Ela, como próprio da idade, adorava agitações e barulhos. O indivíduo precisa curtir e enobrecer a vida!
O detalhe, como obsessão, relacionava-se as amizades e namoros. A fulana, a semelhança das Marias chuteiras, adorava amar e conhecer músicos!
Algum profissional, no afluxo de bandas e conjuntos, afluía para animar algum evento. Esta encontrava alguma forma de estabelecer afinidades e relacionamentos!
Os agrados e mimos, para alheia admiração e espanto, tomavam forma das aventuras e namoricos. O agarra-agarra, nos cantos e recantos, sucedia-se nos embalos musicais!
O fato, no seio comunitário, gerou impróprios comentários e opiniões. Os guris, enciumados diante da concorrência, atribuíram a alcunha de Maria Musical!
A denominação, uma exclusiva vez pronunciada, espalhou-se aos ventos. As pessoas, de maneira geral, interessaram-se em conhecer detalhes das histórias!
A fama, uma vez criada, tornou difícil a discrição. O esdrúxulo costuma ser motivo de falatórios e observâncias! Cada louco ostenta seus gostos e paixões!
As pessoas, de alguma forma, precisam “externar seus pitacos”. Os comentários e opiniões impróprias, de alguma forma, aborrecem e incomodam os autores!
                                                                                               
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.pulpitocristao.com/