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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A oportunidade


Uma senhora, migrante do interior à cidade grande, precisou de emprego. Esta, como cozinheira, empregou-se num restaurante! Oito pesadas horas de labuta diária foram à rotina!
O trabalho, por uns bons meses, enobreceu o estabelecimento. A diminuição da clientela obrigou a racionalização de custos. O enxugamento tornou-se uma sina!
A empresa, em função de encargos e salários, dispensou dos préstimos. O desemprego, em função das muitas e variadas contas, tomou conta do íntimo e ser!
As generalizadas despesas foram oneroso fardo. O indivíduo, numa cidade, vive exaurindo recursos. O luxo, de não labutar e produzir, conduz o trabalhador a falência!
A solução consistiu em bater na porta das empresas de serviço. A desenfreada procura estendeu-se pelo bairro e centro. A sorte, numa felicidade ímpar, ajudou nas necessidades!
A cidadã conseguiu trabalho próximo a casa. A cozinha revelou-se o especial dom. À distância, comparado aos outrora dispêndios, economizou deslocamentos e desgastes!
Alguns males vem para o próprio bem. O ser, de bom coração e sincera fé, vê-se atendido nos clamores e pedidos! O Todo Poderoso escreve certo em linhas tortas!
O trabalhador, caprichoso e dedicado, revela-se bem vindo em quaisquer funções, lugares e tarefas. “Deus fecha uma porta, porém abre duas outras”!

                                                                             Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://imagensgratis.com.br/imagens-de-bolos/3

A desconsideração


Um casal, como achegados amigos e conhecidos, encontrava-se a conversar no intervalo do baile. Os assuntos e temas banais da existência foram os enfoques principais!
O ambiente social encontrava-se repleto de gente. Os frequentadores, entre forasteiros e naturais, reuniam gente de inúmeras classes e procedências!
O doutor, sendo velho conhecido da moça, aconchega-se para cumprimentar e estender a mão. O floreio, de velhos carnavais, adveio certamente à mente!
O boa pinta, formado no estudo das leis na universidade, ignorou de completo o beltrano. O propósito, em função da aparente formação e humildade, parecia intencional!
O jovem, junto à moça, comentou o descaso. A fala resumiu: “– Reparastes a desconsideração? Eu, nalguma necessidade, recorreria jamais aos seus préstimos. Desaconselho junto aos meus eventuais serviços”!
O cidadão, nas conversas informais, relatou o sucedido aos vários amigos. A apresentação e atitude, por completo, chocou-se com a formação e postura!
A afronta, nalgum inesperado momento, pode igualmente ser aplicada. O objetivo consistiria em fazer “experimentar e retribuir do próprio veneno”!
O cidadão, como um idêntico e semelhante, precisa relacionar-se com os próximos. A condição social de pouco importa. Uns, no aspecto financeiro, tem mais ou menos sorte!
Quem apronta cedo esquece; quem leva, guarda e repassa a desfeita”. Os humanos, por dinheiro e ideias, combatem, matam e rejeitam uns aos outros!

                                                                                                  Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/