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sábado, 26 de outubro de 2013

A formação


Um casal de jovens, em função de diferenças culturais, deixou de manter o relacionamento amoroso. O contraste de concepções fora empecilho à união familiar!
A moça queria dedicar-se aos estudos. O objetivo consistia em angariar profissão. Uma ocupação renumerada e valorizada no mercado de trabalho!
O rapaz, na prática, fazia descaso com os anos de escola. A sua preocupação era arranjar dinheiro e formar família. O trabalho dava o suficiente à subsistência!
O tempo, em poucos anos, salientou as diferenças. O moço, noutra parceria, tornou-se pai, edificou casa, comprou carro... A construção civil proporcionava excelente grana!
A jovem investiu dinheiro e tempo na formação.  A profissionalização, na universidade, fora uma conquista familiar. A ascensão sucedeu-se no local de trabalho!
A moça, aos familiares, manteve-se abrigada. A formação de família ficou no plano secundário. Os filhos revelaram-se um sonho. A formação prosseguiu na atualização!
As escolhas, nas épocas próprias, definem os trâmites futuros. O estudo costumeiramente significa atraso matrimonial e filial. O importante revela-se em ser feliz!
A formação pessoal ostenta-se um negócio milionário em materiais e serviços. Alguns precisam ocupar-se nas lidas braçais na proporção doutros nas tarefas intelectuais!

                                                                                      Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://cleofas.com.br/semana-da-familia/

A ingrata surpresa


O camarada, como assalariado profissional, apressa-se para chegar ao local de trabalho. Outro dia, como educador, revela-se de atendimentos e reuniões!
Este, apressado como de práxis, caminha por estradas e gramados. O indivíduo, na vida sedentária, possui necessidades de caminhar e movimentar!
O cidadão aproveita o trajeto para exercitar as atividades físicas. O tempo, para maiores caminhadas e corridas, falta numa jornada de três turnos de jornada!
Os compromissos, numa reunião geral, começam cedo no estabelecimento. O curioso: o ambiente vê-se defrontado e impregnado com impróprio cheiro!
O fulano, junto a colegas, chega a comentar a indisposição. Os participantes, a título de averiguação, verificam ambientes e calçados. A procedência mostra-se uma incógnita!
O camarada, para certificar-se da situação, reavalia a sola dos sapatos. A ingrata surpresa mostrou-se deveras grande e nojenta!
Uma peça transportava um baita dum bagual. Quê fedor canino? As dificuldades mantiveram-se na limpeza. As gargalhadas, diante do esdrúxulo, viram-se generalizadas!
A vida, sem exceção nenhuma, aplica lorotas e micos. Quem carece das histórias e peripécias? Um alerta, nas próximas incursionadas, ostenta-se em redobrar a vigilância!
Os cuidados, em situações, revelam-se extremos, porém ainda faltam precauções. As enroscadas exigem uma boa dose de cara-de-pau e espírito esportivo!
                                                                      
            Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br