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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O livro online


O professor, com rica biblioteca, via-se admirado pelo acervo e conhecimento. Este, no meio universitário, ostentava-se aquela referência nas pesquisas das ciências!
O sicrano, como funcionário público, auxiliou a “polir milhares de brutas almas”. O conceito, pela eficiência e inteligência, advinha do acúmulo bibliográfico e digital!
Um modesto aluno, na conclusão de curso, precisou de determinada obra. A procura, em livrarias e online, revelou-se de difícil localização. A necessidade viu-se para ontem!
A alternativa, para evitar atropelos e dispêndios, mostrou-se em pedir emprestada a obra do docente.
O educador viu-se solicitado na gentileza. Este, na colaboração da cedência, valeu-se da mentira. Este externou: “- Eu não tenho o livro”. Poderia ter dito: “- Eu não o empresto!”
O estudante, nos posteriores dias, teve ocasional acesso ao acervo. O momentâneo cochilo possibilitou a conferência. O camarada, a primeira vista, depara-se com o título!
O aluno, dias depois, mandou um ousado e singelo bilhete: “- Estimado professor! Obrigado por não ter disponibilizado a publicação. Consegui encontrar o livro via online!”
A autoridade, como exemplo a imitar e seguir, revela constrangedor e impróprio ato de mentir! A verdade, nos vários momentos e situações, convém externar as claras e duras!
A mentira, diante da esperteza e inteligência, possui dificuldade de suplantar e relegar a verdade.  O diabo parece “meter os fuxicos e pentelhos” nos instantes e lugares oportunos e próprios!

                                                                        Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.portalvr.com/biblioteca/

O replantio das árvores


O produtor, na diminuta área, seguiu as recomendações dos especialistas. Ele, numa área arável, investiu em nativas mudas! A esperança havia em ter madeira de lei ao consumo!
As plantas, em poucos anos, transformaram-se num excepcional manto verde. A natureza, numa recomposição ímpar e rápida, recompôs a outrora devastada mata!
O aconselhamento técnico, dos profissionais do asfalto, ignorou detalhes. Estes viram-se relacionados a legislação. Esta careceu da possibilidade de derrubar e explorar a vegetação original!
A mecanização, na rápida implementação, exigiu solos. As potentes máquinas precisam de lavouras. O colonial avança na propriedade. As leis impossibilitam mexer no mato!
O arrependimento, num exemplo alheio, tornou-se grande. Os recursos, auferidos da eventual exploração, faltam para cobrir encargos! Agricultura moderna exige investimentos!
A alternativa consiste em replantar unicamente exóticas espécies! Os matos permitem a racional exploração. O eucalipto, em função da elevada produtividade, ganhou a primazia!
As encostas e morros, nas últimas décadas, conheceram o amplo reflorestamento. Os matos multiplicaram-se como investimentos em silvicultura!
A vegetação nativa, diante os temores dos rigores da lei, sustenta-se como “meras ilhas”. Elas, entre lavouras e reflorestamentos, são diminutas e esparsas!
A riqueza consiste em armazenar e guardar os biomas! A fauna silvestre, como meio de refúgio, recorre aos ambientes para resguardar-se das caçadas e extermínios!
O bom senso e equilíbrio, entre exploração e preservação, precisam andar de mãos dadas na propriedade colonial. A massiva exploração dos solos, nas diminutas áreas de cultivo, ostenta-se forma da resguardar rejuvenescidos matos!

                                                                                  Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://hypescience.com/redes-wireless-podem-prejudicar-as-arvores/