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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O cenário colonial


O descampado, em meio ao calor de verão, estendia-se pela localidade. A área, junto à escola, sociedade e venda, externava a necessidade do plantio!
O espaço, no cair da tarde, mantinha-se naquela inércia. O desleixo, pós pulverização, ostentava-se no panorâmico visual. A especial plana área debruçava-se pelo verde das baixadas!
A vizinhança, noutra manhã, acordou admirada e vislumbrada. A lavoura, no transcorrer das poucas horas da noite, ganhou os ares da utilização e transformação!
O proprietário, através do arrendamento, procurou gradear e cultivar o solo. O milho, como cereal básico ao trato animal, ganhou a preferência do cultivo!
O trabalho, no noturno tempo, implantou a mudança. Um reflexo da revolução no campo. Um indivíduo, com potentes máquinas, processou toda a tarefa (outrora de dias).
Os sinais da mecanização achegaram-se as distantes grotas. A realidade, noutras décadas, seria causa de lorotas e profecias. O cenário colonial conheceu a inovação agrícola!
As populações urbanas, diante da produtividade rural, podem ajuntar-se nos cortiços, edifícios, favelas e mansões. As cidades multiplicam-se e unem-se em mega-aglomerações!
Um modesto trabalhador, com tecnologia, implanta a façanha produtiva. A agricultura familiar, entre baixadas, encostas e morros, produz o milagre da abundância e diversidade alimentar!

                                                                  Guido Lang
“Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.oguaira.com.br

A afamada grife de moda


O mascate, como caixeiro viajante, perambulou pelo mundo. O objetivo consistia em comercializar. A mercadoria principal constituía-se nos tecidos. Regiões foram devassadas!
O vendedor, num pobre vilarejo, achegou-se para faturar. Os naturais, como mineiros, fizeram pouco caso do produto. A baixa renda impedia maiores compras e confortos!
Um morador, durante a oferta, falou da específica necessidade. Alguma calça, como vestimenta própria, ganharia aceitação nas penosas sinas do interior das minas!
O comerciante, como afamado Salim, vislumbrou alguma singela maneira de estabelecer vendas. O segredo residia nalgum produto particular diante da concorrência!
O artigo, no relato do detalhamento, precisaria de aderência e resistência. Os bolsos deveriam levar e segurar objetos. A grossura, junto ao corpo, seria de extrema importância!
O vendeiro, com sugestões, dirigiu-se ao costureiro. A dupla, numa junção de experiências e ideias, improvisou modelo próprio. O tecido, de forma indireta, foi vendido!
O idealizador serviu de cobaia. A missão, na cratera, consistiu em experimentar e testar. O sucesso foi pleno. A aprovação levou a ampla divulgação e elevadas vendas!
Os pedidos, como fornecedor, multiplicaram entre a população. A firma foi instituída. O modelo, somadas a outros exemplos de peças, ganhou sucessivamente o mundo!
O vendedor, em anos, revelou-se conceituado e poderoso industrial! Os modelos, em décadas, viram-se grife e moda. A marca, no tempo, inscreveu-se na história do vestuário!
Os singelos idealizadores e mentores, no geral, carecem de ganhar direitos e reconhecimentos. As dificuldades e problemas, no gênero humano, lê-se como sinônimo de criatividade e inovação!

                                                          Guido Lang
 “Contos do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tripadvisor.com.br