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domingo, 31 de agosto de 2014

Os oportunos desígnios


A filha arrumou amado. A parceria, no namorico, tornou-se realidade. O consórcio obriga: “quem casa, quer casa”. Os obséquios incorrem em dispêndios e tempo!
A vivência, no idêntico teto, tornou-se banal sina. A mãe, separada do pai da senhora moça, abonou a situação. O dispendioso aluguel, no jovem casal, atrapalharia as finanças!
O convite foi conviver na residência familiar. A presença, de genro e enteado, alterou a costumada coexistência e privacidade. Gente estranha, na casa, costuma advir na baixa conta!
A progenitora, no pleito de dona, viu-se instituída de empregada. Os encargos, no arranjo e custos, incidiram na obrigação. A proprietária, alheia serviçal, via-se na morada!
O tempo expôs o imperativo da separação. As partes, no assunto família, seguirem os caminhos. A diferença de gerações dificulta os relacionamentos!
As pessoas adoram e precisam das privacidades. Os filhos veem-se necessários, porém precisam seguir seus desígnios na adequada idade!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: https://handarajeans.wordpress.com

sábado, 30 de agosto de 2014

A cilada amorosa


O desonesto, por motivo inútil, brigou com a namorada. Os bailados, no afastamento, aconteceram no ínterim. A peripécia somou-se nas idas e vindas aos variados eventos!
O amor cultivou-se firme na original. O sujeito, no determinado acontecimento, sabia da presença da primeira. O fulano, na esperteza, valeu-se dos ciúmes e invejas!
A auxiliar (amada), no desconhecimento e início do relacionamento, viu-se apanhada noutra cidade. O passeio, na festança comunitária, abrangeu a frequência ao bailado!
A senhora moça, na ingenuidade, prestou-se ao jogo amoroso. A afabilidade, em fogosos abraços e beijos, ocorreu entre melodias. Os fins saíram no desaforado!
O desfecho revelou a inventada arapuca. O apaixonado regressou aos braços da inicial. A secundária, no vaivém da afeição, serviu de ressalva. O caso acendeu constrangimento!
A ocasião encarrega-se de delinear o exato caráter dos análogos. Amigo! Não faça aos outros o que não queres para ti. O tempo: nada melhor que um dia atrás do outro!
O indivíduo ignora as alheias aspirações e atitudes. As pessoas, nos dúbios negócios, aplicam artifícios e técnicas desleais!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.grzero.com.br/

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A barganha dos benefícios


A fulana, no deslocamento de cidades, careceu do carro. A urgência, na baixa renda e bem estar, induziu a petição. O acolhimento, na boa vontade, aconteceu no acertado!
O clássico político, no consulado montado no povoado, apontou o auxílio. O empregado, contratado assessor, resolveu a charada na acolhida das elegâncias!
A corrida aconteceu na cota dos adiantamentos. Mão afável quebrou o galho. Os socorros, nas variadas penúrias, transcorrem em empréstimos, remédios, veículos...
A demanda, na necessidade da reeleição, ocorre no mandato. O político, na sobrevivência pública, precisa dos assaz sufrágios. A pedida sobrevém na contrapartida!
O beneficiário, na consideração e débito, vota no “audacioso e notório homem”. As publicidades mostram-se afixadas. O convencimento, nos amigos e familiares, avoluma votos!
A população, no genérico, abraça o valor do reconhecimento. Assistência reverte na equivalência do sufrágio. A política, no valor das vilas, descreve barganha de benefícios!
A generosa mão, no consumo do dinheiro, enseja singular bênção. O assistencialismo, na força da máquina partidária e poder, prima na sustentação dos “caciques e raposas”!
A política, na complexidade social, tornou-se dissimulado tabuleiro de comércios. Os sucessos, nos comandos e empregos do ente público, possuem atraentes elucidações!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.pulsamerica.co.uk/

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A ingênua minúcia


O sujeito, achegado aos jogos, convivia no prado. As escassas receitas, no turfe, sucediam-se arriscadas nos pares. A astúcia, nas apostas, sucedia-se junto aos néscios!
Os tolos, no desconhecimento do ardil animal, acabavam enganados. A corrida, entre cavalos e éguas, acomodava singelas diferenças. O conhecimento incorria no ganho!
O impulso animal, entre fêmeas e machos, nutria manha. A diferença, nos bravos, poderia ser mínima. Estes, na disputa de orelhas, ficavam na desvantagem das fêmeas!
Os calouros ignoravam a minúcia. O mero detalhe, aos astutos, media adequados ganhos. As suscitações, na situação das corridas, eram propagadas aos ventos!
A pessoa, nas apostas, precisa conhecer a coerência e limpidez do jogo. Os casuais palpites carecem de direcionar a sorte. Os espertalhões adoram ganhar o dinheiro fácil!
A informação, em qualquer empreendimento, confere fortuna e sucesso. Seja teu oportuno amigo no bolso!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.castelensefm.com.br/

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

As prodigiosas mãos


O filho das colônias, no subsídio de terceirizados, deixou colher reflorestado mato. O eucalipto, em metros, possibilitou reforço de caixa. O dinheiro cobriu acumulados encargos!
A elevação, na qualidade de vida, mostrou-se uma possibilidade nos dividendos. A terra, na dezena de anos, permite progressivos retornos dos investimentos!
As plantas, em meses, sinalizaram acentuada brotação. A capoeira, na exótica vegetação, retomou o crescimento natural e original. A mata, no parco tempo, criou feitio!
O produtor, na associação do filho, procurou acelerar o crescimento. As melhores varas, na proporção de dois a três por decepado tronco, foram aceitas na primazia!
O roçado, na afeição e aferro, instalou qualidade no rejuvenescimento. A tarefa, no comparativo da apatia ou preferência, sugeriu-se deveras produtiva!
O morador, na arte do conhecimento e manejo, costuma fazer história no meio comunitário. O exemplo, no cuidado dos negócios, incorre na melhora e sorte!
Pequenos consertos, no conjunto maior, cunham singular diferença. As prodigiosas mãos, em quaisquer ambientes e próximos, propõem “produzir água em pedra”!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias"

Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/por-que-cultivar-eucalipto-60389

terça-feira, 26 de agosto de 2014

O rei do assobio


O sujeito, no afazer do restaurante, tinha ímpar costume. O assovio, na peculiar tarefa das carnes e churrascos, mantinha emprego. A brincadeira, na distração, rompia monotonia!
A cantoria, na alegria do coração, alastrava-se no ambiente. A habilidade, na freguesia e frequência, fora ensaio de anos. O silvo aprazia briosa e ímpar vocação!
O conhecido, fortuito amigo, admirou o show. O indivíduo, na implicação, exteriorizou avaliação. A alusão, no adereço de codinome, incidiu de “rei do assobio”!
O embuste tratou: “- A aptidão prima pelo encanto. A destreza, na encenação, germinaria excelência. O cidadão mostra-se o exclusivo em tocar as sete notas no sibilo!”
O consorte ficou no deus-nos-acuda: conversa ajuizada ou gozação? Habilidade ou implicação? A ligeira gargalhada, na confusão, sobrevém no rosto!
As pessoas, no genérico, alimentam alguma adormecida aptidão. Os íntimos conhecem exclusivamente a afeição. Algum momento ajusta expor a paixão!
Sê cortês para com todos. O sucesso depende da firmeza!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.guiadecamposdojordao.com.br/

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A fortuita exposição


O cidadão, na paixão por automóveis, comprou suntuosa caminhoneta. A unidade somou-se a outra dupla de veículos. O alarde averiguou-se na obscura insanidade!
O passeio, na exposição, aconteceu nas alamedas e estradas. A maravilha, na técnica, acordou distraída atenção. As idas e vindas, na aspiração, induziram a incursão e roubo!
Os ladrões, no inicial descuido, buscaram adonar-se do domínio. Os armados e impetuosos trapaceiros, na ousadia e perseguição, improvisaram furtar riqueza!
A solução, na primeira avenida, incidiu em procurar abrigo e auxílio. O destino, no alheio desconhecimento, salvou na fuga. As posses disseminaram criminalidade!
O esplendor, no excesso, desperta a pretensão. A discrição tornou-se sinônimo de sobrevivência. Uns, no fortuito, expõem a fortuna. O segredo verifica-se a alma do comércio!
Alguns, no entendimento de alegria e sucesso, enchem-se nos artigos e proveitos. A cautela habita na ciência e juízo. A nobreza incide no vivenciar assaz e comprido dos dias!
A pilhagem, na variável atitude e manha, integra a intuição humana. As ostentações, nos artifícios desleais, atiçam ambições e desgraças!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://chest9shop.ru/

domingo, 24 de agosto de 2014

A grosseira lamúria


A achegada, filha das colônias e idosa senhora, queixou-se dos excessivos afazeres. As jornadas e tarefas, na inventada confeitaria, prolongam-se por intermináveis horas e jornadas!
A conversa, na vista de filha, genro e netos, estendeu-se sobre o cercado. O vizinho, nas breves trocas de palavras, ouviu passagem no intercâmbio de cumprimentos!
O cidadão, no ousado economista, aconselhou saída. O sujeito exteriorizou o imperativo de diminuir compras e consumos. A alternativa incidia na redução de trabalho!
O preconizado fez arregalar os distraídos olhos. O escutado ecoou como indevido. Caminhoneta na garagem, casa suntuosa, móveis sob medida sacrificam bolso e corpo!
A conservação e tributação, na depreciação do patrimônio, incorrem na alta e rápida contagem. A ostentação, no conforto, faz incidir inseguranças e obrigações!
Certos pareceres, no embalo do apregoado pelo sistema, ecoam como decadência e inferioridade. As pessoas, na ganância, colocam-se algemas nos cuidados e endividamentos!
O receio, na fome e indigência, induz aos insanos sacrifícios. A ciência econômica, no universal, incorre na ignóbil avaliação e indisciplina!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.casasyfachadas.com/2010/08/suntuosa-residencia-escultura-al-aire-libre-en-varsovia/

sábado, 23 de agosto de 2014

O sexto sentido


O filho das colônias vivia nos depurados e variados ambientes. A apresentação e gentileza, no cartão postal, tornaram-se obrigação. O emprego, no trabalho, exigia adequação!
O guarda roupa, na ocasião, exigiu aquisição e sofisticação. A mulherada, na aparência, percebeu diferenças. A ideia, na exagerada vaidade, ligava-se as segundas intenções!
O fato, na dimensão de casado, induziu suspeito. A apurada arrumação escondia algum enamoramento. A deslealdade, na gama de exemplos, adviria na circunstância!
A necessidade, no sentido implícito, seria reparar costumes e procedimentos. As consortes, na concorrência, nutrem excessiva desconfiança. O receio constata-se corriqueiro!
Uns veem fumaça na ausência do fogo. Os ensejos cunham as infidelidades. A estrela da prudência precisa nortear o caminho. As mulheres possuem apurado sexto sentido!
A mão da pessoa amada verifica-se a recompensa no amor. O sujeito esperto carece de envolver-se em situações cuja solução não foi bem avaliada!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://vivabem.band.uol.com.br/

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O ambíguo débito


O colonial achava-se no tranquilo sono. A despreocupação e silêncio, na propriedade, eram essenciais companhias. O repouso oferecia conforto ao extenuado e padecido corpo!
O filho encontrava-se conectado ao computador. Os compromissos escolares visaram o acolhimento. A conversa, na proporção do breve alevantar, consistiu no avisado!
O lembrete sucedia no cômputo do online. A dívida, no emprego de traduções, encontrar-se-ia em aberto. A importância afirmada encontrava-se descomunal na avaliação!
A conjuntura, na meditação, estabeleceu insônia. A ideia, nos instantes do pensamento, fluía na impossibilidade do descanso. O vira e mexe tomou conta do conforto!
O exemplo, no exercício, doutrinou em esquecer-se de dinheiro na letargia. O impróprio papel cunha mau humor e nervosismo. Os problemas devem ganhar zelo no dia!
O cobre mostra-se razão maior do desacerto entre indivíduos. Os comércios, na execução do combinado, abreviam um bocado de elucidações e tempo!
Um singelo apontamento, no documento, abrevia recíprocas dúvidas. A fé, na correria por dinheiro, caminha no abjeto cálculo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://bergamorta.wordpress.com/

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A curiosa conferência


O cabeleireiro, no concurso, exteriorizava intrusa alocução. Os peregrinos, no agitado centro, advinham ao corte do cabelo. A cantilena recaía nos defeitos e disparates dos colegas!
A clientela, na intercepção de informações, ficou sabendo do péssimo caráter. A desfeita denegria a alheia eficácia. O ganho pão, nos profissionais, sucedeu maculado!
Outro corte, no belo dia, sobreveio na barbearia. O sujeito caiu no lapso de memória. O profissional pensou em tratar-se de novato. O juízo era agradar e angariar a freguesia!
As apreciações recomeçaram na alocução. O desdém, no imediato, apontou: abertura no cabelo, deficiência no alisamento, demasia no lado... As delongas acentuavam as intrigas!
O freguês, na importuna instrução, ouviu as críticas. A conclusão transcorreu na nota: “- Senhor! O cortador foi tu próprio”. O intrometido saboreou a contradição e infâmia!
As declarações achegam-se aos competentes ouvidos. O discreto adia um bocado de aborrecimentos. O sujeito, na lembrança das alheias contradições, vê notados os próprios!
O astuto escasseia em opinar sobre atitudes e procedimentos. A existência, em circunstâncias, aplica achaques e surpresas!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O proposital monólogo


O rapaz, no domingo, achegou-se ao aparentado vizinho. A cadeira, no imediato, mostrou-se ofertada. O bate-papo, no calor do fogão e televisão, assumiu significado no frio!
A erva-mate, no chimarrão, rolava forte no convívio familiar. O curioso ligava-se as variadas brincadeiras e implicâncias. O companheirismo advinha em moda na descendência!
O sujeito, no reservado, carecia de exclusivamente ouvir. O monólogo abrigou-se na ciência. O utilitário incidia em “pescar” informações e subsídios da alheia vida!
A visitação permaneceu nesta apatia. A retribuição, na afeição, careceu de ocorrer na amabilidade. A confabulação, no exclusivo, decorre na indisposição e insatisfação!
Os assuntos verificam-se irritantes na privativa atuação. Os diálogos envolvem o recíproco câmbio de ideias. O correspondente e justo ostenta importância entre honestos!
A concorrência, entre ascendências, acirra-se na formação e emprego. Os bens leem-se sinônimo de ciúmes e invejas. As pessoas, no ardil, têm o costume de “esconder o jogo”!
As amizades, no relacionamento com fofoqueiros, convêm cultivar no “banho-maria”. Os melhoramentos econômicos, entre estirpes, aguçam concorrência e individualismo!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

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terça-feira, 19 de agosto de 2014

A bizarra atitude


O sujeito, imaturo jovem, achegou-se ao evento comunitário. A associação, na bela moça, advinha no chamego. O casal, na mesa do ginásio, assentou-se ao almoço dominical!
O público, superior a sete centenas, preencheu o recinto. O objetivo incidiu em almoçar no Dia dos Pais. O ambiente festivo ocorria na convivência e música!
A bisbilhotice atrelou-se ao adolescente. O jovem, no achegado, acoplou-se ao celular. O dispositivo, na agudeza, foi acionado debaixo da mesa. A manipulação apontou durável!
O compasso de espera aconteceu superior a duas horas. O almoço, no ínterim, via-se no preparo. A confabulação expressou-se inexistente. Os idênticos foram ignorados!
O pormenor: O dito-cujo achava-se cercado de gente. A garota cultivava-se na análoga indiferença. A representação, na era virtual, anuncia dificuldade de comunicação individual!
A geração celular absorve-se no “tele-enviado e telemandado”. A conversação acontece no ignóbil cálculo. Os contatos e relações diretas inspiram apatias e receios!
A vida comunitária, na modernidade e urbanização, advém na abnegação. As facilidades de uns verificam-se as dificuldades de outros!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Os indigestos latidos


O filho das colônias, na companhia da mulher, serenava tranquilo na residência. A friagem, na invernia, parecia nevaste. O sono, na empreitada habitual, advinha na terapia!
O leito via-se ardente em meio ao aglomerado de cobertas. O aconchego adquiria feitio de sublime. O valor da comodidade aprecia-se no ambiente das intempéries!
O cão, na altitude, principiou confusos alaridos. Os ladridos alastraram-se na direção do vizinho. A anomalia, no procedimento, tirou o petulante do sossego!
A implicância sucedia-se no gato do mato. O curioso: os latidos assumiram aspectos de repugnância. O animal, por ensejos, acudia no ambiente. O invasor encontrava-se enfurnado!
A sonolência advinha e o barulho interrompia o descanso. A solução consistiu em alevantar, amarrar e tratar o guarda. A ideia havia no implante do calado!
A agitação, no azarão dos mundos, prosseguiu no ladrar. O recurso foi soltar e dar uns tabefes. O alívio retornou a atmosfera rural. O berro, no mal, inviabiliza a sonolência!
O sujeito, noutro dia, desperta fatigado e irritado. O amo precisa saber colocar limites e ordem na cachorrada. Os paliativos, em circunstâncias, constatam-se as saídas!
A pessoa precisa aprender a resolver pessoalmente os problemas. A felicidade depende dos que fazem companhia!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

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domingo, 17 de agosto de 2014

O rigor do tempo


O colonial, morador das baixadas, caprichou nos cultivos. As plantas tropicais, no exemplo da bananeira e chuchu, granjearam efetivo aferro e apego!
O incremento, na adubação e umidade, apontou experiência e exuberância. O verde-escuro, nas adjacências do pátio, delineava ciência e encanto!
A invernia, no final de julho, aconchegou-se no rigor da peculiar noite. O branco, na geada, disseminou-se na paisagem rural. O embate, frio e sol, provocou aniquilamento!
Os cultivos, no choque térmico, mostraram-se prejudicados. A feição foi reiniciar o desenvolvimento. As consequências sucederam-se na demora da frutificação!
Os ancestrais, nos anos de colonização, assimilaram o ardil das altitudes. A agudeza, nas elevações (fundos da propriedade), cultiva as culturas susceptíveis ao frio!
O reflorestamento, nas compridas e estritas propriedades, absorveu os ambientes. A fauna nativa, esfomeada no frio, apressa-se nas casuais safras!
O recurso, no supermercado, consiste comprar os outrora artigos corriqueiros da produção colonial.  As épocas e gerações possuem peculiaridades na história econômica!
A especialização permite remediar as dificuldades e situações. O produto, na oportuna colheita, possui melhor gosto!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

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sábado, 16 de agosto de 2014

O singular dia


A dificuldade convive no progresso. O imperativo, no monetário, obriga ao insonhável. Os cálculos, nos preceitos consumistas, obriga a correr atrás dos ganhos!
O colono, produtor de leite (na propriedade familiar de subsistência), reside afastado da estrada geral. A distância, no interior-rodovia, soma-se superior ao quilômetro!
A família, no recolhimento da produção, convive no dia singular. A noite verifica-se breve a sonolência. O episódio acontece em rotativos dias: um sim e outro não!
O cidadão, às três e trinta da manhã, canga bois, carrega leite (aproximados cem litros), conduz carroça... A direção, casa-estrada geral, assiste-se percorrida no trajeto!
O artigo, na via central da aldeia, vê-se fornecido. O caminhão leiteiro, as quatro e trinta, recolhe a mercadoria. O compromisso carece de chuva, frio, raio ou sereno!
Os habitantes deparam-se abrigados nas residências. O produtor encontra-se na ativa. A coação clama no acolhimento. A facilidade seria aperfeiçoar acesso ou erigir abrigo!
Métodos arcaicos continuam a existir nos meios de produção. O trabalhador, no grande homem, verifica-se desconhecido. As braçais jornadas transcorrem na abjeta conta!
Os investimentos, em progressos, abreviam dificuldades e repetências. “A cabeça dura faz padecer o corpo!”

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mindbodygreen.com/

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A bizarra exigência


O achegado revela-se extremamente zeloso nos direitos. Nenhum serviço e trabalho decorrem sem a boa e significativa cobrança. A conveniência perpassa o interesse do lucro!
O contrapeso, na dívida, acaba esquecido ou ignorado. O cidadão, na necessidade do dispêndio, submerge na amizade. As medidas e pesos revelam-se equivocados!
O sujeito, na propriedade familiar, cria algumas aves. A criação inclui uns barulhentos e vorazes perus. Os estridentes gritos, a todo instante, alastram-se na paisagem!
O amigo e contíguo, no habitual contratante, adora a implicância. A sugestão incorre no imperativo de receber pela fineza. Os esplêndidos alaridos mereceriam um subsídio!
O problema reside na dificuldade da imposição de preço. Os ouvintes, no genérico, revelam-se iguais “unhas de fome”. O ambulante tirar algum centavo revela-se uma arte!
Os encargos, na exclusiva manutenção, precisariam de ressarcimento. O pessoal adora instigar quem zela nos excessos de direitos. O grotesco auxilia no polimento da elegância!
Quem nada tem para os outros, em baixa conta advém. A ideia de muitos consiste em extrair vantagens da alheia riqueza!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sociedadevegan.com/turkey-drop

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A suscetível recusa


A comunidade religiosa, na festa anual, mandou convite ao jubileu de confirmação. Os ex-colegas, no culto, poderiam reencontrar-se à informal conversa!
O sujeito, ao outrora companheiro, comunicou da notícia. O beltrano, no desinteresse, exteriorizou lorota do apelo. A vida comunitária incorria na baixa conferência!
O passeio, na conversação, adviria na preferência. A caminhada, na companhia do cachorro, decorria na melhor aplicação do tempo! O encontro viria na renúncia!
Os dias transcorreram pós-confabulação. O domingo achegou-se à especial festa. O templo vira-se abarrotado de gente. Uns faziam temporada da ausência do torrão!
O místico, na conjuntura do cerimonial, procedeu chamado da lista de nomes. O fulano sobreveio na adequada conta. A pergunta ocorreu: Onde anda o camarada?
O amigo, sem bedelhos na língua, reportou o embuste. A comunidade, no constrangimento, colocou os muitos participantes. O cidadão decorreu na malvada instrução!
A representação da alheia conversa divulga deficiência de gênio. Os esclarecimentos, nos excessos, criam ciladas!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ibne.com.br/

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A manha do tempo



A pessoa, na avançada idade, passou pelas muitas dificuldades e trabalhos. Os anos ensinaram os valores dos bens e semelhantes. A felicidade reside nas singelas coisas!
O comentário ocorreu na afável convivência. O estranho, no ambiente de recreação, pode ouvir as pérolas das vivências. O compartilhamento pareceu o imperativo!
 “O indivíduo, na companhia, precisa dos abraços e beijos, conversas e parcerias. O sexo, no desfecho da existência, decorre no segundo plano!”
“A avançada idade faz os amigos serem mais formidáveis do que as afeições”. “Os amores passam, porém as amizades ficam!”
“Uns nada trabalham e parecem viver melhor do que aqueles que muito labutam. A ideia consiste em bem gastar e fazer render o dinheiro!”
“O contínuo aprender constitui uma maravilha”. “O indivíduo pode ser velho como o burro, porém convém sempre escutar e estudar!”
O cotidiano revela-se um flexível e sublime instrutor. Envelhecido verifica-se aquele que pensa saber de tudo!
                                                                                                                    
                                                                                                                     Guido Lang
“Crônica das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.gonomad.com/

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A análise de consciência


A mídia, a todo dia, descobre sumiço de milhões. O dinheiro público é direcionado a putrefação. Campanhas políticas e enriquecimentos censuráveis são banais métodos!
As roubalheiras assumiram ares de benefício. Os reflexos, no açoite, incidem em educandários suplantados, estradas esburacadas, perecimentos em atendimentos...
Os desonestos, grassados nos meios sociais, beneficiam-se das vultosas granas. A preocupação primeira consiste em bem viver. A fácil vida externa-se na ostentação!
Os tortuosos, nas silenciadas noites, devem refazer as análises de consciência. O silêncio, na autorreflexão, aponta arrependimento e desgosto!
A carência de verbas, em função de roubalheiras, desgraças, doenças e mortes, pune a população. Muitas adversidades individuais, presentes na vida das massas, originam-se do conceito de “os fins justificarem os meios”!
Uns ajuntam e avolumam em necessidades ilimitadas. O Criador, na morte, iguala abastados e despojados. A imortalidade habita na imponência das opiniões e vivências!
Os excessos de esperteza canalizam à injustiça. As sementes plantadas costumam multiplicar os correspondentes frutos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.teusonhar.com.br/

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O reforçado cuidado


O marido, no singular negócio, acrescentou sobra no caixa. A venda, na madeira em metro, trouxe alento nas finanças. Os investimentos deram retornos nos gastos!
A indisposição, na intensa gripe, aconchegou-se ao sujeito. A soma, por dias, mostrou-se resguardada no domicílio. Os projetos, nos gastos, desvendaram-se preteridos!
A companheira, “pendurada no crediário das lojas”, tratou de redobrar cuidados. O acolhimento incidia no intuito. Os chás e remédios trouxeram alento e melhora!
A delicadeza, na petição, aconteceu no andamento à cidade. A ajuda de caixa revelou-se obrigação. O argumento, no vencimento, incidiu em saldar faturas!
O parceiro, na bondade e brando espírito, consentiu afinações e clamores. Os amores, na doação financeira, ralam no melhor agrado. Os benefícios têm os encargos!
Os carinhos e mimos, no comum, abrigam secundárias intenções. Os nãos, no suscetível, tornaram-se complicada alegação. Os relacionamentos possuem dilemas!
Os casais, no adequado matrimônio, socorrem-se reciprocamente nas precisões. Dinheiro influi no apreço e categoria dos relacionamentos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://noticias.uol.com.br/

O abençoado fruto


A guria e o moço, no bailado das colônias, encontraram-se nas conversas. O sujeito, na vergonha, falseava na aptidão da dança. A sicrana, no arrojo, exteriorizou a solicitação!
A adolescente articulou: “- Prezado! Dança?” A réplica foi: “- Não danço! Conversa, no entanto, advém na importância”. O par, no assento de madeira, ajustou-se na coexistência!
A relação, na afeição, resultou no enamoramento. O tempo de namoro ocorreu nos domicílios. O consórcio acabou unindo habituais ascendências!
A intimidade, no matrimônio, originou o beltrano. O cidadão, nas localidades, revelou-se notório e parceiro. Os desígnios processam-se restringidos nas sociedades das colônias!
As garotas, na favorável data, assumem a iniciativa dos achados. A gurizada, na infantilidade da idade, absorve-se já em achar sua cara metade!
Os adversos costumam encontrar-se nas semelhanças. Apropriadas escolhas somam créditos à vida!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.bemparana.com.br/

domingo, 10 de agosto de 2014

A continuada exigência


O estudante, após difícil resenha na disciplina universitária, procurou algum alívio e pausa. Os dias e noites, semanados, foram passados diante do computador!
As necessidades fisiológicas, em tempos, chegavam a ser atropeladas. A preocupação, na aguçada centralização, consistia em atender as obrigações!
O moço, na conversa informal, buscou angariar alguma recreação. A confabulação, no convívio familiar, iniciou mal nas ciências. O celular deu sinal de chamado!
Novas requisições burocráticas decretaram o “voltar à máquina”. A necessidade sucedia no contato com o mestre coordenador. As afinidades averiguaram-se duráveis!
A era online carece de dar férias. Os indivíduos renunciam ao simples para atender o telemandado. O sossego, em ocasiões, convive nos sobressaltos das ligações!
O convívio humano, entre pais e rebentos, perdeu sabor. A satisfação, entre jovens, consiste em estar interligado. Os bate-papos, nos banais achaques, ocorre na abjeta conta!
As cargas e tolices, nos contínuos instantes, fluem nas redes de informações. A dissimulada sujeição ostenta aparência de singular conquista!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.hc.edu/