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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

As selvas de concreto


Os urbanos, no geral, queixam-se das condições impróprias das cidades. Os espaços, na explosão populacional, carecem das condições dignas. A vida convive nos atropelos!
As migrações sazonais, no sabor do verão, deduzem o impróprio das aglomerações. Milhões de pessoas, nas estradas e veículos, direcionam-se a espaços do interior e litoral!
Algumas cidades, como planejadas, salvam-se talvez das porções de inconveniências. As situações, na primeira anormalidade, complicam-se nas águas, calores, frios e ventos!
As pedras, no pique do verão, instalam os ares dos desertos. O impregnado calor cozinha na fervura os locais. A refrigeração fraqueja na climatização dos ambientes!
O inverno registra as tragédias das enchentes, frios e umidades. As doenças propagam-se nos fechados ambientes. As trompas d´água, com a carência de energia, implantam o caos!
Os técnicos, nos planejamentos, ignoram necessidades primárias da dignidade humana. Os asfaltos, concretos e pedras precisam ser entremeados de reservatórios e verdes!  
O redimensionamento urbano, entre outros, exige ambientes de cultivo, construções recobertas de vegetações, espaçamentos entre prédios, infiltrações de águas...
Os espaços, na ideia de escolas abertas e práticas, necessitam de agricultura, criação e jardinagem. Ambientes, a desocupados e presos, poderem angariar ganhos e trabalho!
Os humanos, em síntese, direcionarem-se à mãe natureza. O artificial, em excesso, acentua desvios e patologias. Os humanos, nos adormecidos instintos, precisam do natural!
A excessiva especialização induz a ignorância no geral das necessidades humanas. A obsessão do dinheiro, no instalado mercado persa, implanta condições impróprias à dignidade e qualidade de vida!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://oglobo.globo.com/