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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Os excessivos direitos


A família, nas divisas, colheu mato de acácia. A silvicultura, na matéria prima do carvão, abastece os fornos. Galhos e folhas, na limpeza das imundícies, conheceram a queimada!
A proximidade, na rajada de vento, danificou árvores do vizinho. O fulano, desapegado ao trabalho, aproveitou-se dos direitos. A queixa, na delegacia, tornou-se fato!
A averiguação, nos prejuízos, ostentou-se necessidade pública. As partes, na intermediação das autoridades policiais no acerto, abreviaram aborrecimentos e atropelos!
A indenização norteou os ressarcimentos. Os cortadores, no inesperado, careceram dos dividendos dos esforços. Os percalços e prejuízos acompanham a sina das vivências!
O salário mínimo viu-se a indenização. O denunciante, a parentes e vizinhos, entregou a Justiça. O baixo valor, no ganho, afugentou amizades e considerações!
As lembranças e temores, nas sucessivas décadas, permaneceram vivas na memória. O cidadão, na comunidade, viu-se retratado na inconveniência e marginalização!
Os equívocos, próprios aos viventes, convém discutir e relevar nas penalizações. O excesso de zelo, nos direitos, inspira fobias e reluta amizades!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito das imagem:http://isadorando.wordpress.com/