Translate

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A boa conversação


Os vizinhos, na questão das terras, acertaram negócio de compra e venda. O entendimento, entre filhos das colônias, processou-se no acerto e entendimento!
O monetário, na entrada, antecipou-se a real concretização da burocracia e escritura. O acerto dos papéis, no cartório e tabelionato, tomou forma numa posterior data!
O curioso, na hora da transcrição, sucedeu-se na reclamação da esposa do vendedor. A senhora, na atribuição de chefe de família, almejou mudar normas e regras do estabelecido!
O comprador, na humildade e simplicidade, mostrou-se categórico: “- O negócio foi fechado entre eu e o teu marido. O combinado, no contrato, prevalece como documento!”
A esposa, na afirmação, obrigou-se no silêncio. Os homens, no meio colonial, definem as sentenças e tratados. A consulta feminina, na ideia e opinião, antecede-se aos negócios!
O bom senso predomina nas decisões. O trabalho, na dupla chefia, fraqueja no efetivo funcionamento. O diálogo, na informal conversa, abrevia aborrecimentos e transtornos!
O acertado, entre corretos e honestos, prevalece como documento escrito. A choradeira, no derramado leite, possui escassa serventia e solução!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://turismoruralencolonia.blogspot.com.br/