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terça-feira, 5 de agosto de 2014

O valioso ensinamento


Os avôs, na coexistência, ensinaram o valor do dialeto dos ancestrais para a neta. A conversa, na obrigada persistência, sucedia-se no linguajar!
A menina, no contínuo, assimilou os idiomas familiar e oficial (português). Os anos decorreram. As necessidades educacionais ocorreram!
A língua, no alemão, tornou-se segunda escolha. A facilidade, nas falas, levou a especialização. A inclinação consentiu “a viagem no estudo”!
A fulana, na especificação, formou-se em conceituada universidade. A professora de línguas apreciou vários convites e propostas!
O trabalho, no ensino de idiomas, adveio na peculiar conta. A eficiência transportou a gerência da rede. Os altos ganhos foram incentivos!
O trabalho, na premiação, levou ao aprimoramento na velha Europa. A turnê, no retorno à terra dos ancestrais, revelou-se ímpar refinamento!
A boa formação costuma perpassar certas famílias. A história familiar, no legado de gerações, sedimenta a grandeza e orgulho do sobrenome!
Quem conhece dois idiomas assimila duas culturas. Qualquer ciência, na aflição, amplia chances e soluções!
                                                                                                   

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.jornalemfoco.com/2014/top-10-idiomas-que-estao-em-extincao-mundo.html

A guerra dos sexos



O cheiro espalhara-se no ar. Os machos, no instinto da sobrevivência, entraram no alvoroço. As brigas, nas caladas das noites, importunaram o sono dos entorpecidos viventes!
Machos apareciam no toque de mágica. O desígnio visava satisfazer os instintos. As fêmeas necessitaram do cruzamento. Elas, no cio, sinalizavam a época da procriação!
Agosto, no “mês do desgosto”, achegara na paisagem. A vegetação dava sinais da brotação. O aquecimento induzia as reproduções. A renovação sucedia-se na sobrevivência!
Os duelos, na guerra dos machos, estendiam a bestialidade. Os estridentes berros, na distância, ouviam-se no conflito. As fêmeas, no desejo ou força, viram-se obrigadas as relações!
O mundo animal, na semelhança dos humanos, externa aferradas rixas. Os instintos, em situações, extrapolam as normas. A vida, na perpetuação, aponta a guerra!
Cheiros, no alimento, dinheiro ou sexo, criam reboliços. A arte da sedução, na necessidade da reprodução, externa-se na variada forma!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.animale.me/como-apartar-brigas-entre-gatos/