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terça-feira, 9 de setembro de 2014

O guardião da história


O educador, na existência, dirigiu aulas. A escola primária, na afastada linha, caía na seara. O profissional, na cultura e exemplo, mostrava-se bênção e menção!
Duas a três gerações, nos quarenta anos de ação, perpassaram nas mãos. A escrita, nos casos locais, complementou o lavor. A formação e memória avigoraram a obrigação!
O professor, no particular, conciliou magistério com ocupação rural. Várias necessidades foram atendidos na auto-produção. O experimento agrícola caía na economia!
As notas, no entretenimento, advieram no modesto caderno. O filho das colônias, nas décadas, registrou as ocorrências comunitárias. Os registros foram auxílios às reminiscências!
As anotações, na aposentadoria, deram origem ao livro das memórias. Os escritos, no exemplo das fundações das construções, criaram os fundamentos da história comunitária!
As famílias, nos relatos orais, apreciaram a composição. Os estudiosos ganharam reforço nas fontes originais. O local, no conjunto das linhas, viu-se referência nas paragens!
A herança, na afeição ao torrão, incentivou outros profissionais no modelo. As tarefas, na habilidade e inovação, transcorrem como ministério!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://belrech.blogspot.com.br/