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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O princípio dos antigos


Os filhos das colônias, no círculo familiar, desprendiam-se de conchavar e pactuar na malandrice. A correção e integridade admitia apropriado sono na saudável consciência!
A confiança, no apego ao trabalho, admitia íntegra subsistência. A adequação, no sincretismo dos costumes, angariou vícios. A noção, nas sucessões, produziu espertezas!
O suscetível escambo, nas contínuas eleições, atingiu a força do voto. Autoridades, no mando público das gestões, disseminaram favores e mimos. Ganhos induziram compras!
A situação, nos pleitos, sobrevém em benefícios, máquinas, materiais... O argumento, na distribuição de renda e incentivos fiscais, direciona preferências e resultados das urnas!
Os favorecidos, no uso da máquina pública, “vêem-se ‘situação’ até debaixo da água”. As maracutaias incorrem na elevada conta. O interesse incide no particular acréscimo!
A ideia incorre “em deixar escamotear na medida de ganhar o próprio”. Famílias, no procedimento político, andam divididas e distinguidas. A lambança afrontou a democracia!
O cidadão, na pátria, pensa na evolução das instituições. A limpidez norteia a soberania popular. Descontos, na alta carga tributária, incorrem na equivalência de serviços!
O estadista administra no benefício dos contribuintes. O político gerencia no interesse da camaradagem. O gerenciador prima em cuidar do dinheiro público mais do que o próprio!
As reeleições, no uso do cofre público, agridem o princípio da equidade de condições. A reputação eleva-se acima do monetário!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://pt.wikinoticia.com/