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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O parecer familiar


A senhora moça, na meia idade, sentia-se deveras isolada. A solidão, em momentos, parecia consumir a psique. As alianças, em três tentativas, acabaram na discórdia e malogro!
A ideia, no perpassar do tempo, prossegue na expectativa do achado de associação e companhia. Os eventos, na afluência aguçada, parecem diluir interessados e oportunidades!
Os eventuais compatíveis miram distância dos acordos e encargos. A experiência, abaixo da idêntica casa, desinteressa a maioria. A liberdade, no sair e vir, incorre no cálculo!
Os filhos, no ambiente familiar, aconselharam paliativo. O recurso seria na parcial parceria. Um sujeito, na condição de “ficante/fincante”, seria alternativo e recurso!
Os encontros, nas ocasiões semanais, permitiriam amizade, confabulação e passeio. 
As decepções, no remorso, instalaram temores de novos amores e insucessos!
O acaso, na felicidade, necessita auxiliar nas ações e intuitos. Resoluções equivocadas determinam consequências à vida. A confiança e convivência caminham na escassa conta!
Os padrões habituais, no consórcio, incidem na curiosidade. As gerações acostumam reformular começos e relacionamentos. Os modismos andam na elevada conta!
Ambientes artificiais, em meio ao asfalto e concreto, beneficiam isolamentos e neuroses. O meio comunitário, no seio citadino, caminha na indiferença e reformulação!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://hypescience.com/