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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O enxerido aviso


O sujeito, no ambiente urbano, procurou carpir. Os inços, nas calçadas e caminhos, advinham no extermínio. A prática, na realidade da população, verificou-se nobre e raro fato. O capricho e organização, no descuido do ente público, visaram ser passatempo e reparo.
O centro, no caótico trânsito, conviveu às vinte horas. A labuta manual, no cabo da enxada, saltou aos olhos. O filho das colônias, na classe de motorista, abriu janela (veículo). A fala, na apressada espera (no semáforo vermelho), aconteceu no brusco e pressa da fileira.
O condutor, ao alheio, exclama: “- O cara! Capinar a noite dá azar. A tarefa sucede para trás. A situação, na Lua cheia, complica-se no caso. O camarada, na exposição excessiva, acaba alucinado. Os lunáticos, na psicose, gostam do enforcamento nas colônias!”
O indivíduo, no assombro, contesta: “- Desconheço ocorrência. Procurarei parar agora mesmo. Obrigado pelo alerta”. A prevenção perpassou na indicação. As palavras carregam o poder da ação e ciência. A população, no universal, receia as forças do sobre-humano.
A adivinhação, no conjunto da boa sorte, lê-se cautela e ousadia. A ciência empírica, na força das religiões, convém respeitar e temer no ato e trabalho.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências

Crédito da imagem: https://catracalivre.com.br

O princípio básico


       Os antigos, na agricultura familiar de subsistência, mantiveram uma basilar ideia. A experiência, no tempo, implantou a eficiência. Os frutos deram segurança no modesto domínio. O valor, na miscelânea de animais e plantas, caía no desafio da diversificação.
O colonial, na propriedade, tinha temores em incorrer na exclusiva produção. As oscilações econômicas, nas ofertas e vendas, acabariam nas frequentes dificuldades. A variação, na diversidade de artigos, permitia uma complementar à outra na adversidade.
Um ganho, nas catástrofes, estaria assegurado ao encargo dos infortúnios. O consumo familiar, nas estiagens e pestes, incorria na variedade. A realidade, na conjuntura, converge à excessiva especialização. A dependência, em carnes e leite, advém na produção.
As exportações, no sucesso, advêm no elevado cômputo. O mercado, na síntese, dá as coordenadas do empreendimento. Propriedades, no aprimoramento e especialização, tornaram-se sinônimos de singelas empresas. As cobranças, no aparelho, carecem de parar.
A integração, na melhoria de técnicas e trabalhos, mudou a paisagem rural. A internacionalização, no afluxo de mercadorias (dos variados quadrantes), reformulou a ideia da autoprodução.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://docessonhosdepapel.blogspot.com.br/2011_06_01_archive.html