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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A primazia do ofício


O morador, na estrada geral, atentou-se no asseio. O trajeto, no domínio particular, incorria na abundância de brejo e mato. O corte, na limpeza, permitiu farta lenha. A matéria-prima, no percurso, acabou estirada. O trabalho, na indenização, caía na madeira.
O dispêndio, no tempo e trabalho, incorreu no próprio bolso. A limpeza pública, na obrigação, ruiu na ineficiência. As despesas precisaram da cobertura. A solução, na pressa, foi angariar o artigo. O domínio público, na beira da rodovia, incide na ausência de senhores.
O carregamento, em dias ou horas, permitiu a combustão. O fogão campeiro, no secamento do material, ganhou fartura no aquecimento e cozimento. A alheia apropriação poderia advir no simples cálculo. A antecipação, nas ocorrências, incorre na inteligência.
O cidadão, na empreitada comunitária, precisa fazer singular cota. O pouco, no individual, faz a diferença no geral. A dimensão continental, no empenho estatal, impossibilita atender a contento. A parceria, no público e privado, eleva eficiência e qualidade dos serviços.
A oportunidade, na apropriação indevida, costuma criar a realidade. O capricho e dedicação, nas variadas situações, fazem a excepcional diferença.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://cozinhacampeira.blogspot.com.br/