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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A contínua lembrança


   O pai, na qualidade de provedor familiar, anda no constante cuidado e presença. As fotos, nos três rebentos (suas maiores relíquias), andam carregadas na carteira. O vai e vem, no conjunto das andanças e passeios, acontecem na advertência e lembrança.
   As imagens, na condição de encargos e frutos, incidem no lembrete. O dinheiro, na administração e eficácia, deve ser gasto na cautela. A contínua posse visa suprir os imperativos. O estudo e formação, na criação das chances, caem na maior inquietação.
  A petição, nos dispêndios individuais, exige a estável detenção. O compromisso, no princípio do apropriado e eficaz benfeitor, mantém-se na vigilância. As contíguas precisões, no desenrolar dos dias e meses, estendem-se na afirmação: “- Pai! Preciso de dinheiro!”
   O genitor, nos casos, obriga-se a dar feição. A poupança, na situação crítica, advém no socorro. A carta, na manga, sobrevém na sabedoria. Os filhos, na condição de sucessores, verificam-se o espelho e preferência. Os genitores, aos rebentos, impelem os horizontes.
   A estirpe, no orgulho e sobrenome, pinta a atração e nobreza familiar. O exemplo, na prática cotidiana, exterioriza a mais perfeita sugestão.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.jovensconectados.org.br/