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sexta-feira, 31 de julho de 2015

O jornal andante


O deficiente, distinta vítima do duelo do tráfico, peregrina nas periferias. O sujeito das vilas, nas andanças entre amigos e populares, advinha informado das experiências e ocorrências. A confabulação, entre becos e esquinas, acontece no trivial das essências. As explanações, nos sucedidos, “circulam frouxas e soltas” nas conversas e relatos. O filho das colônias, na qualidade de morador ocasional, empregou estratégia e informação. O estudo, na inquirição dos ocorridos (comunitários e sociais), sucedia nos dados e narrações. O senhor, no escambo de mimos e negócios, caía no apurado diálogo e prosa. O submundo, nos escusos comércios e relações, acabava contado. A bisbilhotice, no naipe de especialista e periodista, sobrevinha em notas e registros. A aldeia, no instinto da sobrevivência, delineia epopeias e odisseias. O escritor, na crônica dos apimentados contos, habita na associação e coexistência do povoado. A investigação, na artimanha das notas, doutrina e perpetua ciências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.cafeutam.com.br/

quinta-feira, 30 de julho de 2015

A ofuscada guerra


Os residentes, no ambiente da periferia, ouviram múltiplos estampidos. Os cinco disparos, no acerto dos cálculos, exterminaram outro confesso de morte. O sujeito, na flor da idade, ficou no débito e prejuízo. A drogadição, no feirante da esquina, acabou no “acerto” e lamento. O banimento, no modelo aos parceiros do consumo, mostrou-se na banal e final solução. A ofuscada guerra, no submundo do tráfico, rola farta e solta nas vilas. A impunidade, no fraquejo da segurança, anda de chamado e estímulo na ação e atrevimento. A minúcia, no aniquilamento, relacionou-se a vítima. O semblante, no curto alcance e exato ponto, descreveu ciência e eficiência. A espera, na ocasião, aconteceu no beco e residência. A tocaia, no exato e rápido ato, exteriorizou coragem e exercício. As vivências, no contíguo social, continuaram na apatia e habitual. O incentivo, no rejeite do malandro, apregoava encoberto ganho. A vida, na multidão humana, avoca parca estimação e serventia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://outraspalavras.net/

quarta-feira, 29 de julho de 2015

A dimensão das batatas


O pacato cidadão, na escola comunitária, assimilou esparsa instrução e teoria. A concentração, na faina prática e rural, caía na obrigação e primazia. A ciência, na formação e instrução, advinha na abnegação e dificuldade. A alternativa, no “ganha pão”, mostrou-se em absorver-se na lida braçal. A propriedade, na lavoura e manobro do solo, acontecia na ocupação e vocação. O curioso, na experiência das tradições, estabeleceu-se na lavoura das batatas. O plantador, no fecundo e soldado chão, inseria as pequenas ramas. As plantas, nas condições próprias, brotaram abundantes e surpreendentes. Os frutos, nos graúdos bulbos, transcorreram nas referências. Os consumos e tratos, no emprego do domínio, aconteceram na engorda e fartura. O acontecimento, na informação empírica, criou preciosa ciência e juízo. O estudo, na hierarquia social, institui acúmulos e divisões. A fórmula informal sentencia: “Maior a burrice da pessoa, maior verifica-se a dimensão das batatas”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://nutricaojoyce.com.br/

terça-feira, 28 de julho de 2015

O expressado ofício


A profissional, na classe de maestro (coros), caía na diferença e saliência. O público, na destreza, ficava contagiado e extasiado nos admiráveis acordes e melodias. O violão, no somatório da adestrada voz, tornava as exibições harmoniosas e singulares. As apresentações, no contíguo dos bailes, festas e mortuários, auferiam animação e impressão. A interrogação, aos apreciadores e pessoais, acontecia no segredo do ofício. O pormenor, no diário das exposições, incidia em agregar confiança e encanto. O crédito, na união prática e teoria, consistia em fazer sentir as emoções e ritmos. A fórmula, no pessoal e privado, incidia em vivenciar o alastrado. O segredo, no elegido “ganha pão”, sobrevinha no entusiasmo e gosto. O modelo, no comum dos serviços, resulta na melhoria e sucesso. O místico, na fé, calha padrão. O docente, na evolução social, incide emprego. O servidor, na eficácia (entidade), arquiteta tarefa... O prestígio, aos excepcionais do ministério, depara-se resguardado na fortuna e menção.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://cecan.com.br/

segunda-feira, 27 de julho de 2015

O presságio do vento norte


O agricultor, na alvorada, saiu da aquecida e confortável cama. O animalejo, nas criações, requeria cuidado e trato. O rural, na habitual astúcia, investigou as condições da meteorologia. A vegetação, no clássico e fácil reparo (folhas dos jerivás), descrevia insólito vento norte. O calor, na invernia, constatava-se atípico e impróprio. A esperteza, na ciência do ofício, advinha em antecipar obrigações e ocupações. A pastagem e silagem, na agilidade e aptidão, foram angariadas e guardadas. As madeiras, no fogão campeiro, foram abrigadas e empregadas. Os caminhos, nos desvios da via de roça, foram avigorados e reparados... O fato, nos porvindouros humores de São Pedro, anunciava chuvarada e reclusão. A realidade, em vinte e quatro horas, abonou antevisão e presságio. O Clima Pluvial Subtropical, no Hemisfério Sul, verifica-se ambiente das afluências e passagens. Os naturais, na inteligência dos ancestrais, sabem da envelhecida senha: “Vento norte sinaliza chuva na porta”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 26 de julho de 2015

O presságio das chamas


O colonial, no clarear do dia, “caiu do leito”. A obrigação, nas tarefas do diário, clamava pelo acolhimento. A faina, após higiene pessoal, incorreu na reparação das criações e instalações. Os animais, como cães, galinhas e gatos, ansiaram cuidado e trato. A ocupação, no subsequente, adveio na magia e posse do fogo. O fogão campeiro, no interno da morada, ganhou calor e vigor das chamas. A atmosfera, na invernia, viu-se acalorada e arejada da umidade. A água, no fervido das chaleiras, viu-se recurso na ceia e limpeza. A contenção, na economia do gás, acertou na contagem e interesse. O pormenor, no chiado das flamas, alistou-se no ensino e presságio. O barulho, no instante, viu-se acirrado e avaliado. A envelhecida crença, na ocasião, observou-se considerada e recordada. Os antigos, na sobrevinda da visita, adestraram confiança e menção. O agouro, nas subsequentes horas, abonou confiado. Os filhos, na associação das proles, achegaram-se na mansão e torrão. Os fatos, no sentido tácito, falam pelos anseios e sinais.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.mulherbeleza.com.br/

O amparo às origens


A cidadã, na branda idade, revelou-se animada e cunhada nas colônias. A inclinação, no manobro do solo, cunhou-se nos primórdios do ensino e prática. As lidas rurais, nas criações e plantações, advieram na meninice e mocidade. O matrimônio, no “ganha pão”, transportou à cidade. A acomodação, no acessório do sustento, induziu a instituição da horta. Os plantios, nos fundos do terreno, continuaram no ardor e distração urbano-rural. As doenças e estresses, no enfurnado dos ambientes artificiais, viam-se exauridas na confecção dos canteiros e exercício da jardinagem. A produção, em chás, legumes e temperos, caiu na ampla ingestão. As sobras, na doação e escambo, sucediam na rejeição aos desperdícios. A atividade, na essência inteira, manteve-se na dedicação e distração. Os filhos das colônias, na inclinação e valor da terra, alimentam excepcional afeito e jeito. As raízes, na instrução e tradição colonial, perpassam na atitude e maneira de vida.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://nossaradio.net.br/ 

sábado, 25 de julho de 2015

A tardia formação


A fulana, no bocado de manos, precisou labutar na tenra idade. A viuvez paterna, na perda da matriarca, obrigou precoce lida. Os estudos, na branda idade, tornaram-se “artigo de luxo”. As chances, na “flor da idade”, foram gastas nas ausências e obrigações. A choradeira, na posterior idade, adentrou sucessiva ação e comento. O amigo, no atributo de instrutor, sugeriu “correr atrás do estrago”. O estudo, na classe de autodidata, poderia incidir em cursos e leituras. O intuito, no diário, necessitaria sobrepor-se a lamúria. Os tempos, na sequência, precisariam auferir esforço e dose na ciência. Cada jornada, no conhecimento, deveria ganhar vigoroso acréscimo. A formação, no exemplo de instrutivos filmes, leituras e recreações, deveria advir no habitual. A esperteza, no emprego da informação, resultaria na melhoria e sabedoria. O mero curso e estudo, na aquisição de comprovantes e diplomas, asseguram diminutos frutos. Os mestres, no universal, sobrevêm na paixão e vocação do empírico e pessoal.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://sites.uem.br/

sexta-feira, 24 de julho de 2015

O remédio prosaico


Os antigos, na gama de filhos, incidiam nas dificuldades e problemas. Os recursos médicos, nos remotos interiores, advinham limitados e onerosos. As distâncias e recursos, no interior dos domínios, sobrevinham nas carências e deficiências. Os paliativos, na aplicação dos alívios caseiros, aconteciam na asseada conta. O adoentado, nos infestados, ganhava chá quente. A sucessão, no recolhimento da cama, incidia no massivo aquecimento. O infeccionado, no cansaço e fraqueja, ganhava forte cobertura. As grossas cobertas, no exagerado volume, sobrevinham num suadouro. O líquido, no encharcado, tratava de expelir contágios e impurezas.  Os anticorpos, na ação e reação, trataram de dissipar febres e vírus. O vitimado, em parcas horas, via-se ativo e curado. O problema era lavar e secar volumoso material. Preciosas vidas, na manha rural, salvaram-se no subterfúgio. “Aquele não tem cão, caça com gato”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.aleitora.com.br/

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A inoportuna visão


O lugar, abaixo da rede de elétrica, parecia um maltratado charco e gramado. O pastoreio, na ausência do gado e má aplicação de extensão, advinha na abjeta produção e imprópria visão. A legislação, na arborização, caía na limitação e proibição. A umidade, no ambiente, sucedia no dilema das culturas anuais. O colonial, na exploração do domínio, vislumbrou ocasião e perspectiva. A banana, na fertilidade e umidade, incidiria na aplicação e propício. O rural, na faina manual, colocou mãos ao plano. A plantação, nas dezenas de unidades, estendeu-se na dimensão e trajeto do limite. A adubação, nas cinzas e estercos, aconteceu na sequência da tarefa. As plantas, na demanda de meses, expandiram atípico espectro e floresta. Os cachos, no parco tempo, fizeram alegria e sustento. O vegetal, no apropriado trato, adquiriu ares de daninha. Quaisquer ideias e obras, na execução e inovação, mudam mundos. Toda extensão, na visão dos arrojados, esconde invenções e oportunidades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://geo5.net/

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O poder dos limões


Os prenúncios, na primavera, induziram alteração. O jardim, nas disseminadas rosas, exigiu corte e reformo. Os espinhos, na ânsia da tarefa, acarretaram ferimentos. Os esfolados, nas ativas mãos, deram agonia e irritação. O colonial, no contexto dos doloridos, conheceu inadequadas chagas. O indumento, no impróprio do ofício, traduziu-se em machucados. O residente, na sabedoria dos antigos, incorreu na saída. O santo alívio, no emprego dos limões, aventou em arrancar febres e localizar enxovalhados. O líquido, na aplicação, efetua inicial ardência e realiza posterior cura. Os efeitos, em parcas horas, descrevem milagre. O poder, na trivial vantagem, explica difusão dos limoeiros. A espécie, em recantos e variedades, aufere plantio nos pátios. O acesso fácil e rápido, na precisão do fruto, abona-se na utilidade. Os chás e limonadas, na extensão das gripes e resfriados, ganham funções. Limoeiros, na afinidade dos cítricos, são refrescos e remédios. As soluções, no geral, convivem juntas aos problemas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://come-se.blogspot.com.br/

terça-feira, 21 de julho de 2015

A derradeira solidão


A fulana, na casa grande e vazia, residia na nobre rua. As andanças, no diário das vivências, faziam-se nos recintos do consumo e festivo. A bailada, na essência das atenções, incidia na alegria e prazer. A faina, no horário alinhado, advinha no baixo número. A circunstância, na falta de companhia, caía em despesas. Os excessos aconteciam nos análogos ambientes. A fórmula, no desfecho, delineava dissimulada desventura e frustração. O sujeito, na alegria e virtude, diversifica ofícios e tarefas. As conversas, no informal, incidem na jovialidade. As caminhadas, no exercício do corpo, advêm na saúde. As leituras, no alimento do espírito, renovam preceitos... A riqueza, no prazer da curta longa vida, jaz na variedade das ações e satisfações. O andante, no banal, ampara-se deprimido na própria residência. Um pouco, no diferente e variável, incide na gama de distrações e ofícios. O pé, no alocado da rua, exprime consumos e encargos. A alegria, na realidade, mora na essência da alma e casa.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.decorsalteado.com/

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A preciosa fonte


O colonial, nos fundos dos domínios e essência da floresta, achou admirável e asilada fonte. O líquido, na límpida e nítida água, brotava no interior do aclive e basalto. O arrojado manancial, na flor da superfície, trazia afluxo e alegria. A fauna e flora, no consumo, acorriam no refresco e sede. A afluência, na abastança local, fazia diferença no ambiente. O proprietário, na extrema carência do fluido, recorria ao recanto e recurso. A faina, nas cercanias dos fundos, advinha no consumo do essencial líquido. A sede, na requisição corporal, acabaria assegurada e eliminada. O exemplo, no análogo, aplica-se aos dispositivos financeiros. As pessoas, nas necessidades, carecem de rejeitar fontes. Os dinheiros, no ganho ou suplemento de renda, tornam-se achados e imprescindíveis. Os recursos, no crido e situado da ocasião, tornam-se continuados e forçosos. O submundo, nos “negócios escusos”, institui extinções e sustentos. Os humanos, na ação da sobrevivência, carecem de medir ações e consequências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/

domingo, 19 de julho de 2015

A magia do produto


O rural, na faina da cidade, usou caminho e ocasião. A locomoção, no carro, consentiu carga e negócio. As sobras, nos ovos das colônias, foram levadas e vendidas. A oferta, dentre colegas, tomou difusão e expressão. O negócio, na dimensão da divulgação dos efeitos, tornou-se esperança e referência. A alocução, na “propaganda como alma do negócio”, arrolou-se ao ovo galado. O libido, no vigor dos galos, estaria impregnado e repassado. A vontade, no varão ativo e hábil, seria aguçada e inovada. Os desejos, na ingestão, acabariam na diferença e força. A atuação, na volúpia masculina, auferiria agrado feminino. O consumo, no diário, faria “machões subirem paredes”. O mercado, no outrora “emperrado fruto”, perpetrou carência. As encomendas, na semana, sobrevieram dos clientes. Os indivíduos, na essência artificial e inativa, demandam remédio e suplemento. A fala, na atribuição divinal, multiplica anuência e confiança. As palavras, na destreza do falante, ostentam poderes e resultados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A boa aparência


O companheiro, nos comércios, auferia o “ganha pão”. A faina, no ofício de ambulante, advinha na lábia das esquinas e ruas. As vendas, na agitação da inflacionada economia, caíam na situação do parco troco. Alguma tática, na sobrevivência, necessitou ser conjeturada no trato. A conversa, no habitual do amigo, ocorreu na ocasião e reflexão. O receio, na baixa venda, exigiu rearticulação de jeitos e práticas. O alarme, na impossibilidade de honrar os encargos, induzia na agonia e atuação. O amigo, no conselho e sugestão, sucedeu na análise e juízo. O comparte, no descarte da barba e bigode, incidiria na melhora do aspecto e retrato. O aconselhado, no desespero, auferiu experimento e expressão. As vendas, no imediato, reagiram na qualidade e quantidade. O cuidado, no oportuno corpo, lança alinho e autoridade. O indivíduo, no aceitável e honrável, obriga-se a cultivar capricho e organização. Os pormenores, no banal, registram aguçadas diferenças no universal.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 18 de julho de 2015

O abjeto paliativo


O sujeito, na “cantada” da filha, carecia da folga e tempo. A persistência, no abuso e continuado, assumiu feição de afronta e lorota. A menina, na ausência do gosto e negócio, queixou-se ao pai. O caboclo, no ardil e perito das ervas, recorreu ao fecho e remédio. O mate, na pedida, auferiu atração e corpo. O dito cujo, no arrojo do genitor, achava “rolar chamego”. O teor, na inclusão da infusão, caiu na planta. As duas folhas, no afamado umbu, foram acrescidas. O cozido, na anomalia diurética, caiu no efeito e suprimento. O resultado, nas iniciais cuias, produziu alagação e desespero. As tripas, no ligeiro, pareciam exceder nas funções. A ocasião, no proposital entravado sanitário, viu-se breve. As precisões, na indigesta diarreia, findaram aliviadas na vestimenta. O tipo, no definido, sumiu do sítio. O colírio, no infame paliativo, virou alusão e conto. As elegâncias, no excessivo, ocultam segundas intenções. As pessoas, em ocasiões, soem-se atrozes. O sujeito colhe aquilo que planta.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.umpedeque.com.br/

sexta-feira, 17 de julho de 2015

O valor da prosa


O ajustado, na conversa informal, estendia-se nas semanas. O grão, no cultivo da invernia, caía na demora e precisão. A dificuldade, na falta de mão de obra, advinha na tarefa. O receio, no tardio, incidia no atraso. O chão, no banhado, sobreviria no atolado do utensílio. O tempo, na índole dos sinais, predizia chuva. O dono, no meeiro e sócio, versou em externar alocução e inquietação. A referência, na proposital visita, incursionou no enfoque da tardança. A saída, na divisão das cargas, adveio no igual dia. O patrão, no primeiro período, constituiu manual semeadura. O parceiro, na gradeação, entrou na sequência. A tarefa, no antecedente ao toró, auferiu acumulação e efetivação. O modelo, no exercício, descreve a importância do bate-papo. As pessoas, na troca dos dados, acham saídas e soluções. O dito-cujo, no apelo das ações, recorre nas definições da chefia. Os subordinados, nas funções, sucedem na execução das resoluções. O olho do patrão, na ciência e destreza, enobrece o domínio e fortuna.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://vestibular.brasilescola.com/

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A instituída aptidão


O filho das colônias, na procura por terras, mudou-se às distantes paragens. O cenário, no domínio dos campos, adveio na compra e melhora. O domínio, no aspecto das devolutas terras, entrou nos olhares e ponderações. A faina, na afeição e arranjo, causou assombro e prodígio. Os naturais, apegados na habitual pecuária (bovina e ovina), contemplaram a “ilha de diferenças e mudanças”. O empreendedor, no parco tempo, alardeou ganho e saliência. O espaço, em ascensões, instalações e plantações, conheceu anomalia das funções. Os achegados, no espanto do hábito, repararam singular afeição e constância. O exótico, no anseio e distração, incidia na obsessão e paixão do trabalho. Todo tempo, na extensão do viável, sucedia na produção e variação. A vizinhança, na gentileza e surpresa, alimentou amizade e estima. A envergadura, no ofício, transparece na magnitude dos resultados. A aptidão, no afeto e ciência, altera fundos e mundos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”


Crédito da imagem: http://hypescience.com/

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A expressa advertência


O motorista, na classe de andarilho, retorna dos alongados ambientes e paragens. A falta, em semanas, origina dificuldades nos afetos. As distâncias, em casa, caem em aborrecimentos e depressões. O domicílio, na falta do varão, advém na solidão e visita. O mal, na incursão do “Ricardão”, incide na ocorrência. A companheira, na falha da companhia, incorre no abuso e uso. A apatia, na carência afetiva, sucede na indisposição. O sujeito, no prestativo vizinho, sobrevém no flagra. O marido, na cara metade, a encontra absorvida e ocupada. O amante, no leito, vê-se repreendido. A limitação, no receio, conduziu no ultimato. “Não vou te fazer nada! Tu porém vai assumir as obrigações. Exijo, na beltrana, separação dos choros e lamentos. Maus tratos, na advertência, advirão no acerto das contas”. O cara, no presente grego, muniu alento e sustento. O bem bom, no porvindouro, representa agonia e obrigação. As mulheres, no matrimônio, requerem afeição e atenção.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://fearlessluisa.wordpress.com

terça-feira, 14 de julho de 2015

A sensata ocasião


O gambá, no exercício da bulimia, precisou “colocar o pé na estrada”. A dor, na fome, obrigou a sair do refúgio. A toca, no calor e garantia, viu-se abandonada e vazia. O passeio, na obrigação, induziu no habitual horto. O crepúsculo, na fragrância das frutas, induzia ao convite e ousadia. A prática, em consecutivas semanas, caía na facilidade e fiança. Os cães, na junta de novos, pareciam inativos e tontos. A surpresa, no instintivo, adveio na sensata ocasião. As bestas, no cheiro, descobriram ação e ocupação. A raposa, no clássico “dá em nada”, aprontou achada e provocada. Os latidos, na inquirição do amo, dirigiram ao achado e extermínio. O idêntico, no abuso da segurança, calha no trânsito. Os riscos, nalgum tempo, terminam na tragédia. Os falcatruas, na pilhagem dos cofres (entidades), são descobertos e denegridos na imagem. A pessoa, na sobrevivência, carece da precisão da apropriação do imerecido suor. A elegância, no sossego da consciência, sobrevém no artifício e referência.
                                                                                                                                                       
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 13 de julho de 2015

A manha dos dedos


O galanteador, no exercício da força dos dedos, externa afeto e vontade. A encenação, nas segundas pretensões, acontece no bucólico e imaculado abraço e saudação. A agilidade, no toque das partes ardilosas e sensíveis, advém na chance e ocasião. A massagem, na carência afetiva, admite jeitão de canção e sugestão. A moça, na notícia das pessoais, “circula livre e solta nos climas propícios”. A energia, no carnal toque dos artifícios, anseia atiçar “ponto e pretensão”. A ofuscada toada, na prática usual, induz a “prestação de serviço”. O negócio, no mútuo interesse, sucede na dimensão das condições e estações. As ingênuas ações, na casta de exímios, acirram e escondem astúcias e interesses. Os amantes, no “anseio e idolatria da fruta”, compreendem “meios jeitos e intentos”. As conveniências, no momento e tempo, favorecem e incitam ações e exercícios. As pessoas, no sensual, separam no momento o essencial do inerte.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://assimeugosto.com/

domingo, 12 de julho de 2015

O arrojo pessoal


O marido, filho das colônias, incide no impróprio costume e mania. O sujeito, na demanda finanças, decorre no exclusivo do próprio bolso e negócio. A esposa, no espírito do “pão duro”, cai na carência dos afagos e mesadas. As tarefas, nos ofícios da residência, caem na ausência da equivalência. A mulher, no arrojo, formula ação e busca de complemento. O trabalho, na vila, ocorre na oferta e procura. As faxinas, no pré-combinado (horário e recinto), sucedem no emprego e receita. Os excelentes frutos, no ganho salarial (imediato), ampliaram afeições e perfeições. A dificuldade, na solução, procedeu no benefício familiar. O lavor, na aptidão, torna audacioso e brioso a pessoa. O sujeito valoroso, na variação de ambientes e experiências, soma na autoridade e ciência. O dinheiro, na correção e retidão, sobrevém na dignidade e virtude. As mulheres, nas singelas compras e mimos, renovam fortunas e humores.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A briosa colheita


A ceifadeira, na seara do milho, excursionou na lavoura. A faina manual, no outrora banal, auferiu os feitios da mudança e revolução. A colheita, no grão, advém na agilidade e facilidade. A tarefa, no passado de semanas, viu-se realizada em parcas horas. A modernidade, nos filhos das colônias, adveio nas apertadas propriedades. O pormenor, no desperdício das espigas, incidiu no contratempo da colheita. A percentagem, em estimados dez por cento, ocorreu na perda. O plantador, no espírito austero, pôs mãos à obra. A coleta, no exercício manual, sobreveio na atenção e passagem. A porção, em dezenas de sacos, consentiu trato de semanas. O desperdício, no fruto maduro, caiu no artifício do choro e ultraje. As sortes, no homem afortunado, costumam ser avultadas nas ciências e ocasiões. O princípio norteador, no atributo, consiste em perpetrar muito no pouco. O econômico, no reduzido campo, torna viável o módico domínio. Mãos abençoadas, no prodígio, disseminam exemplos e riquezas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://m.operamundi.uol.com.br/

sábado, 11 de julho de 2015

O sutil remédio


A família, no ambiente do pátio, assistia apatia e preguiça. Os forasteiros, na qualidade de andantes e próximos, achegavam-se na audácia e ousadia. A conduta, na alheia propriedade, sucedia como usuais. Os bens, na deferência, sobrevinham na casta de assimilação. A cachorrada, no ornamento, servia em auferir alimento. Qualquer vivente parecia velho conivente. O colonial, no prato (semanal), arquitetou sutil remédio. A pimenta-do-reino, no interno do sustento, desvirtuou a frieza do gracejo. A brutalidade, no efeito do veneno, criou receio e respeito. Os ladridos, na presença de intrusos, marcaram-se no domínio. Os guardas, na penugem, andavam enrijados pelo largo. O furioso, no temor das mordidas e sanhas, afugentou embusteiros e oportunistas. Os colírios, no paliativo, instituem técnicas de procedimento. Os cães, na afinação e atitude, ajuízam o estado íntimo dos patrões.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sexta-feira, 10 de julho de 2015

O fruto da ocasião


O sujeito, no negócio e proveito, enamorou-se na filha e guria. O pai, na casta de endinheirado, advinha na bonança e opulência. Os domínios, em criações, instalações e terras, incidiam na avaliação e menção. Os jovens, na aliança, herdariam economia e riqueza. O patrimônio, no ciclo da família e tempo, caiu nas mãos da sucessão. O futuro, na convivência, trouxe infelizes resultados e vivências. O intruso, no atributo de sócio, repassou o dinheiro na farra e troco. O matrimônio, na geração de filhos, perpetuou contatos e lanços. A coexistência, na associação, formou decepção e frustração. Os arranca-rabos, no usual da união, faziam-se habituais e tristes. O carinho, nos chamegos e núpcias, requerem afinação e conexão. O acúmulo, nas abastanças fáceis, costuma ser repassado no baixado e trivial. As núpcias, na síntese da existência, desvendam-se no principal escambo. O dinheiro acaba gasto e o desgosto fica na casa.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quinta-feira, 9 de julho de 2015

O ambiente propício


O abrigo, nos alicerces e divisórias, sobrevinha no peculiar negócio e primazia. As comunidades, nas colmeias de jataí (alcunha de notórios “alemãozinhos”), propagavam-se ativos e úteis no ambiente. Os ninhos, na dezena, entocaram-se nos materiais. A preferência, no arejo e heliose, advinha no decurso. A moradia, na encosta do cerro, incidia na inicial até a final insolação. A experiência, no ensino, escrevia ciência no sentido (implícito). O clima, na assídua presença, sobrevinha no agrado e cura dos humanos. Os insetos, na estadia milenária, dominam os mistérios do natural. A espécie, nas agitações do astro, incorre no desafio da supervivência. A ocorrência, na informação, ratificou o desejo da continuação no chão. A pessoa, no grande e pequeno mundo, convém zelar na conservação e permanência do lugar propício. O artifício, na ciência dos dito fracos, sobrevém na astúcia e sobrevida dos considerados fortes.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

O prenúncio da plantação


O agricultor, filho das colônias, visualizou horizontes e probabilidades. Os antigos, na observância cautelosa da progenitora natureza, conceberam ciência. O jerivá, no decurso dos veranicos (na essência da invernia), deu as caras do admirável florido. Os produtores, no aquecimento do solo, vislumbraram expectativa da produção. O milho, na plantação, incorria nos iniciais sinais do propício. A estação, no calendário (gregoriano), descreve somente época de junho. O inverno, no rigor, parece suceder no desfecho de julho (Hemisfério Sul). O fato, na zona subtropical, reforça a envelhecida dúvida. O natural, nos humores de São Pedro, caminha desajustado na direção e função. O aquecimento, na baixa compleição da friagem, incide na ocasião. Culturas tropicais, outrora ceifadas nas geadas das caídas, sobrevivem no ativo das baixadas. As espécies e técnicas, na lavoura, sobrevêm na avaliação dos roceiros. O sujeito, na condição de mentiroso, precisa apenas falar na mutação do tempo.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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terça-feira, 7 de julho de 2015

O bizarro procedimento


O dito-cujo, no ambiente coletivo, caía na evidência e petulância. A cobertura, na cervejada, acontecia na demasia e desperdício. Os achegados, na serventia, serviam-se da ocasião e posição. O sujeito, nas cantadas e danças, calhava no limitado convite e interesse. O boa pinta, no espaço (bailante e festivo), estabelecia aguçada diferença e saliência. Os alheios, na intuição nata de enxeridos, aguçavam comentários e olhares. Os desígnios, no dissimulado estudo (no outrem), advinham no definido insulto. As coisas, no plausível escuso, ocorriam no ato e exercício. O assanhamento, no genérico, sobrevém no “alerta dos gansos”. A discrição, no êxito e segurança, ocorre na esperteza dos mercados. A conduta, na destreza de polido, desperta dúvidas e suspeitas. As pessoas, em quaisquer ambientes e assuntos, exercitam o controle financeiro e social. O desperdício e opulência, aos improdutivos e privados, descreve afronta e convite.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 6 de julho de 2015

A inusitada ocasião


A família, no interior das colônias, caía nas carências e dificuldades. Os confortos, na deficiência de estrada e força (luz), advinham no rural. A apreensão, na essência, versava em nunca faltar mantimento. Os filhos, no total de três, sucediam na melhor fortuna. Os cálculos e letras, na escolinha rural, sobrevieram no básico. Os tempos, no avanço das comodidades, induziram na experiência e investimento. O novato, no título de prova, auferiu exclusiva ocasião. A formação, na graduação, granjeou obtenção. O conselho, no expresso, consistiu da peculiar estação. O desleixo, no empenho, originaria exclusão. Os pais, na trajetória escolar, careceram de intervir ou requerer estudo. As leituras e tarefas, nas obrigações, calhavam na diligência e realização. A informação acontecia na aptidão e curiosidade. Os livros, no singular, amanharam acervos e coletâneas. Os resultados, em investimentos, exigem exigências e prudências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 5 de julho de 2015

O encravado ouro


A fulana, no débito dos crediários, tratou de “passar no troco”. A terra, no legado e riqueza dos antigos, acabou na oferenda e venda. O vizinho, na ampliação de campo, versou em adquirir imóvel. O dinheiro, no alento e reforço do cofre, restaurou alegria e consumo. As aquisições, nos itens do fausto, embelezaram ambientes e revigoraram ânimos. A grana, no modesto tempo, gastou-se na choradeira e desperdício. A extensão, no remanejo dos empregos, conheceu admirável e sublime lavoura. As culturas, no total das três safras (anuais), originaram frutos e serventias. As alheias utilidades, na deficiência das arrojadas percepções, levaram ao lamento e remorso. A riqueza, no “enterrado ouro”, fora repassada na ninharia e prosaico. A realidade, na carência da ciência, descreve banal e habitual sina. As pessoas, na carência do apego e gerência, perpassam dificuldades no assentado dinheiro. Os patrimônios, na adequada exploração, requerem investimentos em melhorias e obras.
                                                                                                                                                                   
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A sublime ação


O sujeito, na laia de lavrador, comprou as exclusivas frutas. O verdureiro, na quinzena, afluía na delineada data. O ofício, na jornada urbana, transcorria no problema da produção e tempo. O conjunto, na banana, bergamota, laranja e lima, careciam do deleitoso caqui. O recurso, na inquietação de tomar os oportunos nutrientes, caiu na aquisição. O inicial ato, na ingestão, alistou-se a importância dos grãos. As unidades, na escassa presença, foram extraídas no esmero. As sementes, no canteiro das floreiras, saíram enfiadas. O cultivo, na contígua ação, externou o anseio da autoprodução. Os frutos, na dezena de anos, caíram na estável e farta produção. Os abastados, na ciência, buscam ajustar e perpetuar patrimônios. Os bucólicos tempos conferem ensejos ímpares de alargar e aprimorar dons. A pessoa, em quaisquer situações, necessita priorizar a nobreza das ações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 4 de julho de 2015

A razão da existência


A família, nas décadas de vivência, avolumou patrimônios. As propriedades, em abrigos e terras, estendiam-se pelas distintas paragens. A localização, no núcleo (comunitário), caía na criação de chácaras. A venda, na iniciativa imobiliária, incidiria na riqueza. O problema, na ausência de sucessão, derivou no desmanche e vazio. O tempo, no avanço da velhice, originou depressão e extinção. Os domínios, no júbilo de terceiros, foram adotados e gerenciados. Os bens, no bem dos “ditos filhos adotivos”, caíram na folia e venda. O lucro, no fortuito, calha no descaso e rejeite. As famílias, na falha da sucessão, sucedem na extinção. As referências, nas crônicas (bibliográficas), decorrem na ocasional nota. Os filhos, no chamego e união, advêm na razão das relações. O significado, na existência, incorre na permanência e perpetuação. As núpcias, no tema de casa, sobrevêm no serviço da geração dos brotos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A economia de guerra


A energia, na luz, anda no abuso de encargos e preços. A arrecadação, no simples, beneficia a cobiça dos fiscos. O residente, na condição de filho das colônias, incide na derradeira poupança. A luz, no Sol, cai no maior proveito. A penumbra, no espaço, calha na aparição. O barato e desperdício, no decorrido da fartura, incidem na memória. A família, na alteração de usos, chega a atenuar consumos. Os itens, na falta de refrigeração, auferiram expressão. Os aparelhos, no integral, acham-se desatados nas tomadas. As luminárias, no gasto e número, foram reduzidas. O refrigerador, no baixo serviço, ganhou as momentâneas férias. O item luz, no valor de luxo, retoma praxes dos “tempos das cavernas”. Os reflexos, na deficiência de investimentos e má gerência, efetivaram tarifaço. A ganância, na receita pública, vem “goela fora”. Os abusos, nas contas, formam e reafirmam regras de economia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sexta-feira, 3 de julho de 2015

A peculiar plantação


O colonial, no lugar da rejuvenescida mata, estabeleceu suplemento e utilidade. O excêntrico, na semeadura da nogueira (pecã), instituiu-se no ambiente. As sementes, na essência da aferrada afluência, foram lançadas e inseridas. A germinação, no atapetado chão (dejetos), significa assumir aparências e pujanças de nativo. O utilitário, no tempo, incide em diversificar alternativas (alimentares e espécies). O sitiante, na adiantada idade, carece de auferir prováveis frutos. A sucessão, entre descendências e estranhos, advirá na adição e vantagem. A pessoa, na frenética passagem (terrena), absorve-se em materializar artifícios e exemplos. A virtude habita em fazer o bem sem olhar a quem. Qualquer situação, na alma do oportunista, advém na expectativa do negócio e proveito. A marca, na mescla do exótico e nativa, acabará encravada no sítio e tempo. O sujeito, na lida, convém deixar exemplos e sinais.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quinta-feira, 2 de julho de 2015

O brusco artifício


O arrojado, no ambiente da camaradagem e distração, deparou no lenheiro. O boteco, na domingueira, verificou-se convívio e descanso. Os cumprimentos, no aperto das mãos, exponham afáveis e firmes reverências. As conversas, nos interesses (da lenha em metro), assumiram contorno e nota. As lembranças, nas velhas jornadas e negócios, incidiram nas menções e proveitos. O proprietário, na laia de agricultor e silvicultor, oferta e paga cerveja. A amizade, na afinação e elegância, instituiu-se afiançada e renovada. A filiação, na associação, exteriorizou curiosidade. A razão, no imprevisto artifício, viu-se solicitada. A cobertura, no dispêndio, sugeria ser desperdício. O protetor, na usual astúcia colonial, externou a ciência do feirante. “Os ratos afluem e apanha-se na manha dos queijos”. Os cortes, na faina dos matos, advinham no arremate e vindouro. Os chamariscos, no benefício mútuo, atraem as partes no troço.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

A inadequada extensão


O estranho, nas núpcias, auferiu a concessão agrícola. A indigna área, na localização, incidia no descaso e regalia. O problema, no terreno, advinha no predomínio dos arroios e rochas. O ancestral, no atributo de agricultor e benfeitor, descrevia extensão indevida. O lugar, no inverno, cairia na condição de criatório de sapos e, no verão, de pulgas. O brejo e charco, na parca porção de terra, infestara-se nos espinhos. Os módicos hectares (três), na adequação, auferiram inovação e melhoria. O açude, aviário e morada foram instalados na paisagem. A produção, na alternativa de carnes, tornou-se citação e fruto. Os coelhos, galinhas, peixes e rãs foram iniciativas. O avesso, na módica chácara, tornou-se lavrado nos estercos. A plantação, no proveito, caiu no trato. O cultivo intensivo, no artifício das máquinas, originou revolução. A mão humana, na ciência e negócio, promove alterações e assombros. O indivíduo, na destreza, precisar exaltar e jamais desvaler o alheio.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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