Translate

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O brio da riqueza


O sujeito, nas andanças, anda com bolsa de mão. Os apontamentos, na variedade de itens e papeis, incidem no armazeno e organização. Agenda, diário, duplicadas, extratos e moedas acompanham as incursões. O celular, na tecnologia, poderia suprir o ardil e precisão.
A tradição, no legado dos tempos, verifica-se enraizada. O indivíduo, no hábito da superstição, nutre mania. O pormenor, no interior da mochila, ocorre na singular carga. A crendice, na fé da bonança e riqueza, mostra-se alocada e exaltada. A fortuna recai no ente.
O germe, na extensão do número ímpar, advém na lentilha. As sete, nove, onze, treze ou quinze sementes verificam-se enroladas no módico papel. O resguardo, no invólucro, acontece no contínuo dos dias. O ano, na boa coroação, incidiria no progresso e sucesso.
O filho, na virada do ano, confecciona o material. Os grãos, nos envelhecidos, veem-se estirados no jardim. As rejuvenescidas inseridas no substitutivo. A prática, no alento da expectativa e zelo da poupança, tem trazido os abençoados e eficazes frutos.
Os saldos, no ciclo dos anos, procederam na bonança e reserva material. A psicose, no oculto, contribuiu no brio da riqueza. A crença, na ausência de danos, convém atender. Eventuais lucros sobrevém no regozijo. As pessoas inspiram-se em assombros e confianças.
As ideias, movidas nos alentos e destrezas, cunham maravilhas e mudanças. O dinheiro, canalizado em aproveitamentos e dividendos, institui fortuna e segurança.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.culinaria-arte.com/