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domingo, 8 de março de 2015

A jeitosa solução


A água, na dimensão dos dilúvios, declinava pelo estreito. Os detritos, no interior do mato, viam-se trazidos pelas correntes. Folhas e galhos, na gama de apodrecidos, eram introduzidos na tubulação. A obstrução, no entupimento, causava aluviões e destruições.
A barreira de contenção, no paliativo, caía na solução. A dificuldade, no domínio, advinha na deficiência de pedras. A saída, na admissão de custos, adviria em ir às compras. O dinheiro, na falta de maiores fundos, acabaria gasto na inércia. Os resultados caíam dúbios.
O morador, no conjunto das redondezas, foi reunindo pedras. As peças, acolá e cá, viram-se aglomeradas e assentadas. A tarefa, na cunhada cerca, acabou alçada. O empecilho artificial, nas conseguintes enxurradas, abarrotou o lugar. A queda d’água viu-se constituída.
O asseio, nas adjacências do pátio, ocorreu na adversidade dos insetos. Os amparos e resididas foram diminuídas. As aves, na facilidade do alento, puderam fisgar os componentes. A paisagem, no arranjo, assumiu novel feitio. A empreitada, ao peregrino, embelezou o lugar.
A admiração, na aglomeração, vinculou-se ao número de unidades. Os recursos, no geral, residem no contíguo das dificuldades. Os problemas constatam-se instrumentos divinos das oportunidades. As aquisições, no princípio colonial, incidem na acessória escolha.
A engenhosidade deve sobrevier a serviço da eficiência e poupança. Os paliativos, no grosso das ocorrências, jazem como definitivas saídas e soluções.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://escolaadventistadelimeira.blogspot.com.br/