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terça-feira, 14 de abril de 2015

O patrimônio familiar


A estirpe, no ambiente rural, refugiava-se da agitação e correria urbana. Os recursos, na sanha da supervivência, possuíam acurado intento. O estudo, na formação (polida e profissional), incidia na essência dos gastos e interesses. Leituras e livros caíam no adicional.
As universidades, no público, sobrevinham na instrução. Os pais, nas parcas entradas, priorizaram demandas. Valores caíam na manutenção. O estudo peculiar, na rejeição da precoce faina, viu-se opção. Os benfeitores, na recomendação, externaram habitual ciência.
A norma, na cantilena, repetia-se na rotina das idas às escolas. As letras trataram: “Lembrem-se! Os cursos sucedem para vocês. A missão incide em extrair o atraente e valioso da gama de ciências. As imissões, no suado dinheiro, precisam reverter em soberbas obras”.
O sujeito, no clássico dos dias, precisa ser alocado na “saia justa”. O indivíduo, na gama de apelos e ofertas do mundo, deve conhecer e eleger primazias. A formação, na riqueza da alma e ideias, sucede na opulência familiar. Um bom aviso cai na ementa e manha.
A pior iniquidade, na inteligência humana, consiste na burrada ou péssima instrução dos brotos. Os cursos e turnês, no ensino e gênese, precisam sobrevier em aprendizagens e resultados. A fortuna imaterial, no brio da informação, incide alheia a ação da ladroagem.
As famílias, na gama de filhos, sobrevêm na dificuldade inicial e porvindoura dominação social. “O olho do chefe assume o valor das suas mãos”.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://sinter.ufsc.br/