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sexta-feira, 17 de abril de 2015

O singular enunciado


O condutor, na condição de taxista (familiar), precisou fazer outro benefício. A corrida, na condução vila-centro, advinha na doméstica exatidão. O objetivo, na rodoviária, consistiu em largar o caroneiro no agendado horário. A moto, na direção, revelou-se o artifício.
A realidade, em escassos minutos, revelou a situação do tráfico. A agitação e correria, nos horários e pressas, advieram na confusa e intensa circulação. Os veículos, entre apertadas e longas fileiras, ajuntavam-se em cruzadas e semáforos. Os apurados advieram redobrados.
A atenção e pulsação, em instantes (no fervo), achegaram-se a níveis astronômicos. A ação, nos reduzidos espaços, externou a batalha das rodovias. A cautela e apreensão advieram no percurso. As preleções, no apregoado dos antigos, fluíram na ação e pensamento.
O tempo de tolerância, no arrasto, correspondeu à cláusula singular. Os dez a quinze minutos, na saída antecipada, anteviram na solicitação. A espera, no ponto do imperativo, via-se sábia sina. O receio, no acaso da barreira ou desvio (na via), acorre em ocasiões.
A ideia, na imprudência do “em cima da hora”, mostrou-se relegada ao escanteio. A obrigação, na execução no tratado, prevalece na resolução. O discernimento sucedia na ação e ciência. A antecipação de conjuntura, guiado nas canchas, incide na eficiência e sabedoria.
Melhor dez minutos no antecipado do que um no atrasado. A vida, de um ou outro jeito, prega-nos bucólicos artifícios e ultrajes.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.panoramio.com/user/8274292?with_photo_id=107569592