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quarta-feira, 22 de abril de 2015

O apelo ao divino


A agitação e afobação, nos múltiplos horários, mostram-se usuais fardos. A mente, no acréscimo das datas, incide nos deslizes de memória. O outrora simples, no sucumbo dos sentidos, sucede nos problemas. A cabeça, na mente, almeja e o corpo sucumbe no ato.
O sujeito, na canseira e pressa, achegou a residência. Os materiais, na pasta e vestuário, sobrevieram no rejeite. O estirado, no espaço exclusivo, sucedeu no abandono. A imaginação ocorria no banho e cochilo. O indivíduo, enfim, carece de ser de ferro.
A ocorrência, na afobação e desatenção, aconteceu na carteira. O artefato, atopetado de cartões e informações, sucedeu no extravio. A história, na biografia e finanças, achava-se inserida nos materiais. A egressão, na compulsão, dirigiu no imperativo dos documentos.
A busca, no desespero, admitiu ares de pânico. O perdido, na carência, induziria na apreensão de condução e falta de grana. O vivente, no acidente, achar-se-ia de mãos abanando no conjunto do asfalto e concreto. O pária, na falta de amigos, caiu na circunstância.
O lugar, no desespero, aprontou alterado e revirado. A achada redundou impossível. O apelo, no empenho divino, acertou no objeto. Ancestrais, anjos e Criador foram requisitados. A mesinha viu-se mexida e o extraviado descoberto. Ambíguos caem na advertência e modelo.
A súplica, na constância da confiança/fé, resulta no prodigioso. O sujeito, no desígnio divino, precede de benfeitores e sortes.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: www.lagoinha.com