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quinta-feira, 23 de abril de 2015

O exclusivo engodo


O negociante, na movimentada esquina, instalou loja. O revendo, na roupa, incidia no elemento do sustento. O artigo, no seio da grande São Paulo, via-se adquirido e revendido. O mister, na onda dos modismos, movia a algibeira e economia. O consumo caía no estímulo.
A viva concorrência, no centro cavado de lojistas, acontecia na simples manha. Os pedestres, nas chegadas e largadas, viram-se aliciados no chamariz. Um item, no valor do custo, achava-se na evidência e promoção. O atributo, na marca, incidia no transcurso.
Os compradores, na projetação, eram aliciados no interno da butique. A frequência, na consignação, sucedia na ação e destro da lábia. A oferta, na ascendente cotação, acontecia na cilada. O item, no barato, caía na acanhada dimensão. Os clientes mordiam no engodo.
Inúmera clientela, no constrangimento das negações, incidia na aquisição. A arapuca, no fardo mercantil, funciona no aturado emprego. O intricado, no meio urbano, ocorre em deter os consumistas. O agitado e apressado, no avisado, incorre repassado no estilo.
A afobação e inquietação, na alienação urbana, parecem atucanar os entes. As arapucas, no benefício e interesse, calham na sobrevivência. Os queijos, na atração, chamam os esfomeados ratos. Os ardis fluem no adereço do fácil e farto. Uns desprezam a finura alheia.
O profissional, no tempo, aprimora e domina as manhas do ofício. O sujeito pode ser esperto, porém jamais deve desdenhar a esperteza dos similares.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www1.folha.uol.com.br/