Translate

sexta-feira, 8 de maio de 2015

O mister da consciência


O sujeito, no desfecho da meia idade, depara-se na dura realidade da subsistência. A terceira idade vislumbra-se no horizonte. Os amigos e conhecidos, no invariável, tomam o caminho do perecimento. Os achegados, na análoga ocasião, reduzem-se na consecutiva cifra.
A coluna fúnebre, no usual, cita referências a velhos conhecidos. As mortes, no brusco, viraram assombro e surpresa entre achegados. Alguns, na agitação e correria, decorrem desapercebidos. Outros, na mídia, são meras notas. A pessoa, no brilho, flui na ação e reflexão.
As aspirações e projetos, na disposição das energias, acontecem no rumo da realização e renovação. A sobrevida, em propósitos, amplia os percursos. O objetivo, na ativa ocupação, carece em pensar no impensável. O tempo, na exata altura, prega inesperados acontecimentos e infortúnios.
A meta, na última viagem, consiste em partir no ensejo do tema de casa realizado. O bom discípulo, na autêntica instrução do mestre, aprimora e norteia conselhos e projetos. O alívio derradeiro, na paz da consciência, advém no apropriado conforto e férias na eternidade.
A metodologia, no habitual das obrigações, incide no primor da execução das crônicas e tarefas. Os ensinos, na ciência e experiência, precisam ser repassados na sucessão. O sujeito, em qualquer conjunto, deve efetuar diferença. A vida, no belo ou sofrido, caiu no presente.
O tema de casa, em quaisquer situações, sucede na condição de obrigação e regozijo. A biografia, na afeição ou aflição, corre deveras curiosa e resumida.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.rainhamaria.com.br/