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terça-feira, 7 de julho de 2015

O bizarro procedimento


O dito-cujo, no ambiente coletivo, caía na evidência e petulância. A cobertura, na cervejada, acontecia na demasia e desperdício. Os achegados, na serventia, serviam-se da ocasião e posição. O sujeito, nas cantadas e danças, calhava no limitado convite e interesse. O boa pinta, no espaço (bailante e festivo), estabelecia aguçada diferença e saliência. Os alheios, na intuição nata de enxeridos, aguçavam comentários e olhares. Os desígnios, no dissimulado estudo (no outrem), advinham no definido insulto. As coisas, no plausível escuso, ocorriam no ato e exercício. O assanhamento, no genérico, sobrevém no “alerta dos gansos”. A discrição, no êxito e segurança, ocorre na esperteza dos mercados. A conduta, na destreza de polido, desperta dúvidas e suspeitas. As pessoas, em quaisquer ambientes e assuntos, exercitam o controle financeiro e social. O desperdício e opulência, aos improdutivos e privados, descreve afronta e convite.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.djlucianocoutinho.com.br/