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quinta-feira, 23 de julho de 2015

A inoportuna visão


O lugar, abaixo da rede de elétrica, parecia um maltratado charco e gramado. O pastoreio, na ausência do gado e má aplicação de extensão, advinha na abjeta produção e imprópria visão. A legislação, na arborização, caía na limitação e proibição. A umidade, no ambiente, sucedia no dilema das culturas anuais. O colonial, na exploração do domínio, vislumbrou ocasião e perspectiva. A banana, na fertilidade e umidade, incidiria na aplicação e propício. O rural, na faina manual, colocou mãos ao plano. A plantação, nas dezenas de unidades, estendeu-se na dimensão e trajeto do limite. A adubação, nas cinzas e estercos, aconteceu na sequência da tarefa. As plantas, na demanda de meses, expandiram atípico espectro e floresta. Os cachos, no parco tempo, fizeram alegria e sustento. O vegetal, no apropriado trato, adquiriu ares de daninha. Quaisquer ideias e obras, na execução e inovação, mudam mundos. Toda extensão, na visão dos arrojados, esconde invenções e oportunidades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://geo5.net/