Translate

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O abelhudo artifício


O sujeito, no achego ao açougue e matadouro (cooperativa), advinha na irrupção do indevido ambiente. O torresmo, no acobertado, caía no cheiro e ingestão. O arrojo, nas usuais visitas, repetia-se no ensaio. O assalariado e caixa, no ente associativo, buscou dar orientação e vigilância ao associado. “Aconchega-te ao interior e coma costumeira amostra. O sócio abstém-se de acudir no errado e velado”. O condutivo, na sutileza e ultraje, alocou um rabo imundo (porco) no bolso do traje. O tolo, no regresso da casa, pendeu o lindo e graúdo paletó. O guarda-roupa, no interior, viu-se exclusivo e reunido. O odor, em tempo, desvendou-se diabólico e suscetível. A suposição, no despiste, externou-se em tratar da naftalina. O recurso, no insuportável, foi devassar artefatos e recintos. O atrevido, na casta de calejado nas ciladas, embutira distinto agravo e história. A voga, na lábia colonial, incidia ensinar sutileza aos desonestos e detestados. A pessoa, nos excessos e proveitos, coloca limites e tempos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://anaafonsoorganizer.com.br/