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terça-feira, 15 de setembro de 2015

O valor da prosa


Os apaixonados, na cata de locado domicílio, acorreram na averiguação das ofertas. As andanças, entre bairros e vias, fizeram-se aceleradas e forçosas. Os imóveis, na mediação (predial), requeriam conjunto de cauções. Os exigidos, na precaução, refletiam dissimuladas suspeitas e ultrajes. A visitação, no desenlace, caiu em distantes vistorias. Um imóvel, no afixado de “aluga-se” (imobiliária), despertou atenção e interesse. O aclarado, no bate-papo dos mediadores (empresa), adviria na exclusiva locação. O casal, na matina da domingueira, instituiu conversa e visita. O inquilino, na admiração e cortesia, apontou aberto aos estranhos. A elucidação, na exposição da aberração (cobranças), resultou na avaliação e cedência. O locatário, na exceção da norma, acordou em eliminar imobiliária. A economia, no recíproco, acorreu no aluguel. A boa prosa, na lisura dos argumentos, sucede na confiança e diferença. As pessoas, na dilatação dos lucros, acham-se disponíveis às conversas e interesses.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://blog.dominusauditoria.com.br/