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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Os ares de gênio


O solo, no interior do condomínio, surgia disperso e funesto. O entulho, em areia, brita e lixo, acumulou-se no lugar. O recinto, no velho depósito de construção, nutriu-se habitat da bicharada. O sujeito, no instruído das manhas (rurais), insurgiu sítio. Os parcos metros, nos cinco quadrados, auferiram arranjo e utilidade. Os entulhos, no aferro e resignação, andaram ajuntados e saídos. O chão, no açoitado, assistiu-se revirado e solto. As daninhas, na pecha, foram extraídas. Os dejetos, nos lixos orgânicos, foram enterrados. A fecundidade, fruto da decomposição, atraíra micróbios. As minhocas, no fecundo, apresentaram compleição. Os plantios, em chás, legumes e temperos, adotaram demonstração. O assombro, no solo, adaptou ares de gênio. As economias, na redução das aquisições (sacolão), constituíram episódio. A natureza, na agilidade dos brotados, lavra recuperação e utilidade. Os filhos das colônias, no instinto das andanças e manhas dos chãos, lavram assombros e ciências.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://agronegociointerior.com.br/