Translate

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A manha da carne


O calor, na véspera dos dias, abateu-se na paisagem rural. O jeito, no intento, foi esperar viração do tempo. A chuva, na oscilação da natureza, tomou vulto. O planejado, no criado animal, ocorreu na carneação. A novilha, no estabulado e refinado, apreciou ação do abate (caseiro). O evento, na delineada data, solicitava carne. O churrasco, na celebração, verifica-se ativo prato. O animal, no abatido, conheceu clássica prática. O couro, no inicial processo, foi tirado. A entranha, no básico ato, completou descartada. O cadáver, em quatro quartos, foi fracionado e pendurado. O segredo, na extensão das boas horas, foi aguardar esfriamento e sangramento. Os quartos, no suspenso no arejo, apreciaram posteriores cortes e disposições. O efeito, na simplicidade da técnica, incide na apetitosa e macia carne. O objetivo, na comilança, versa em apreciar e ofertar o melhor da casa. Os modestos artifícios, no unido, agregam diferença e propriedade.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.fatorural.com.br/