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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O redobrado roubo


O aspirante, na pretensão da vereança e vigor da campanha, recebeu indigesta petição. O caminhão de terra, na barganha do voto, viu-se requerido no obséquio. O eleitor, no marujo de primeira viagem, aproveitou ocasião e situação. O sujeito, na admiração, escutou arrojada e ousada elucidação. O teor, na amostra da peripécia, serviu para sair na consideração e honradez. A aclaração ponderou: “A questão, no comércio do voto, adquire dimensão de redobrado roubo. Primeiro: A compra, na legislação e presente, agride direito e liberdade de votar noutro concorrente. Segundo: O artigo solicitado, no serviço, vê-se custeado pelo erário. O contribuinte, no caso distinto e nós, paga ofertada. A concessão, no comunitário, descreve maldade”. O sujeito, no estarrecido, calou no instante. O remédio, no oculto comércio, viu-se ciência e medição. Os concorrentes, no péssimo artifício, precisam impor descarte e limite. Sensatos solicitados ostentam ares de insulto e precipitação.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://renovacaojamilacoimbra.wordpress.com

O ardil dos assadores



Os eventos, no cotidiano das colônias, advêm na bebedeira e comilança. As festas, em eventos de festejos esportivos, jantares bailes e reuniões familiares, incorrem no excelente e usual prato. O churrasco, na carne de frango, gado e porco, acontece nas confraternizações e degustações. As equipes, em assadores, costumam ser afamadas e instituídas. As linhas, na ciência e destreza, possuem os afamados entes e equipes. Os calejados e prestigiados churrasqueiros, na comilança e festa, avultam amizade e cartaz. O detalhe, no artifício, delineia aprendizado e narrativa. Os profissionais, no exercício do assado, escolhem melhor peça. A carne, no delicioso e macio artigo, verifica-se antecipada e elegida no autoconsumo. A tradição, na vivência, instituiu adágio: “A melhor parte da carne fica na ingestão dos assadores”. O hábito, na fartura, abstém no assento da mesa. As degustações, no banal, decorrem no rol do serviço. O suor, no dispendido, exige equivalência em ganho e regalia.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.confinamentosaolucas.com.br/