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sábado, 31 de dezembro de 2016

O arrojo natalino

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O Papai Noel, em celebrizado bom velhinho, achegou-se na agitada folia. O baile, em fins dos comércios, incidiu na achegada e apresentação. O serviço, em variável público, adveio em “casa cheia”. O afamado clube, em horário de acalorado clima, contratou peculiares serviços. A tarefa, em delicadezas e saudações, iniciou em apinhados clientes. A guloseima, em bala e pirulito, via-se ofertada. Os calejados, em afeiçoados pedintes, estendiam atitudes e olhares. O abraço e beijo, na mulherada, graduaram afeição e contato. O ensejo, em vista do folclórico cristão, consistiu na anunciação. A programação excepcional, em “Noite de Natal” e “Virada de Ano”, foi apregoada aos ventos. O esdrúxulo ente, em veste sufocante, arriscou em sensata altura “pé na dança”. A música, em compasso da “dança do bugio da Serra”, via-se afinada no arrasta-pé. A bela dama, em associação, acordava cobiças e requeria zelos. O comércio, em anseio do lucro, cunha novas e quebra paradigmas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://inglesnarede.com.br

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A compensação social

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Inúmeros filhos das colônias, em facilidades de estudo, enveredaram na formação universitária. Os cursos, em ligados no setor primário, entraram na constituição profissional. O curioso: vários entes, em “casta pensante”, estudaram no intento de virar assalariados (servidores concursados). Poucos, em “apuração nos dedos”, advêm no pensamento de melhoria das propriedades e na formação de firmas. O princípio, em “acumuladas ciências”, calha na ambição da venda das noções. Resultado: As linhas, em troca, acumulam parcas melhoras (no fruto do ensino). A debandada, em morar na cidade, sucede no alvo e voga. O barro, em indigesto, calha em estorvo e rejeite. A universidade, em função social, deveria estimular e incrementar empreendedorismo (em dano do ócio e parasitismo). O investimento, em limitados e suados recursos, verificam-se amplos, porém equivalência em compensações mixos. A qualidade de vida, em detrimento dos conturbados centros urbanos, transferiu-se ao interior.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://sescap-pr.org.br

O deplorável corno

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O colega, em antigo parceiro de serviço, achegava-se na frequência da morada. A amizade, em reiteradas associações, extrapolou dimensões e funções. As convivências, em ceias e conversas, sobrevieram no decurso do tempo. A esposa e enteado, em “fingida gente”, gostavam das aproximadas e incursões. A realidade, em certa altura, delineou passagem espontânea. A comparte e visitador, em apaixonados, abarcaram almas e “redimensionaram lados”. A separação, em “mulher exclusiva da vida”, aconteceu nas “dores do espírito e traição”. O fato, na falta da “namorida”, conduziu no “confuso e deplorável corno”. O rejeitado, em perdedor, custava acreditar no sucedido. O difícil, em nova associação, consistiu em recauchutar anseio e domicílio. O apelo, no abrigo da bebedeira, calhou na inicial consolação. A mulher, em união com amigo, acorre em órgão masculino e trajado de calça. O remorso, em confiar no errado e tragar ingratidão, amplia aflição e decepção.

Guido Lang
“História do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://www.mensagenscomamor.com

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O dorido entrave

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A guaxuma, em fadigosa daninha, convivia nas adjacências do pátio. A espécie, na ativa disseminação e intensa concorrência, acorria em aspectos de praga. A planta, em tempo de forte seca, partilhava berros e rogos. O anseio, em ressequido solo, caía em benzida chuva. O sol, em calor infernal, semelhava “tostar viventes”. As petições, em semanas, reiteraram-se aos “ouvidos de São Pedro”. O santo, em “provedor de chuva”, acolheu na incidência dos solicitados. As nuvens passageiras, em ativa chuva de verão, ruíram água e vida. O dilúvio, em súbito, adveio em cenário rural. A vegetação, no baque, ganhou alento e energia. A guaxuma, em revigorada, residia no afrouxado solo. O colonial, em agricultor, aproveitou propício da ocasião. As unidades, em apinhadas de floração, viram-se arrancadas na facilidade. O estrago, em escassa faina, ceifou acumulado de “pés” (plantas). Os viventes, em adequação dos fenômenos naturais, convêm em acordar sina. Os anseios, em descomedidos, calham em doloridos entraves.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Chuva_(gotas).JPG

O meteórico convívio

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As pessoas, nas cidades, delineiam típico fato. Os distintos, em casuais amigos, advêm em colegas. A amizade, na coexistência, calha na dimensão dos horários e negócios. O desligamento, em benefício, exclusão ou permuta, ampara na falta de contato. Os vínculos, em mantidos, incidem no problema da renovação. A pessoa, no parco tempo, insere-se em novo grupo. A passagem, em intimidades, aflui em casais. Os namoros, em ocasionais, cunharam analogias e ardores. A falta, em exercício, aparta espíritos e interesses. O tempo, em decurso, sustenta meras lembranças. O contato, em ocasiões, transcorre em meteórica saudação. Os entes, em meio de consumo, trasladam padrão funcional. O achegado, em imediação, vale na extensão da precisão. A imagem, em igual da espécie, ruiu no desuso e estorvo. O efetivo, em relações sociais, mantém-se entre pais e rebentos. As origens, em carnais, nutrem afinidades e proveitos. A conduta urbana profere: Um dia ativos amigos, outro belos forasteiros.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://correio.rac.com.br/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A banal putrefação

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O residente, em notória gíria, aflui no ativo. O negócio, em marcada esquina, reúne bando de clientes. Os alheios e amigos, em descanso, desfrutam do clima. As notícias, em “conversas dispersas”, ocorrem na diversão e gozação. As amizades, em ocasionais, acabam constituídas e reforçadas. Os homens, em ajuntados, falam em temas imprescindíveis. O futebol, mulherada e polícia, no banal da agenda, envolvem derradeiras ocorrências. O local, em alcunha de igreja, acode no afluído bar. A rápida saída, em aviso da família, abarca consumos. A cerveja, em abonado, costuma fluir no item. O barnabé, no barato, apela ao aperitivo. A devoção, em achaques, acode na energização das ingestões e ócios. O jogo, em carteado, afeiçoa na diversão. Os crentes, em difusão das entidades, perpassam folgas. As bebedeiras, em circulação da economia, ascendem no lucro ao sistema. As tragédias, em brigas, separações e tráficos, caem na amnésia. O ser, em alguma putrefação, arrasta tempo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.simpsonsworld.com/region-simpsons/

A imputação de mexeriqueiro

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O sujeito, em moço, confiou deveras no mano. A criação, em companheiros e unidos (na original família), instituía afeição e estima. Os pais, em falecidos, aconselharam respectiva amizade, assistência e união. As partes, na sucessão do tempo, sobrevieram em possuir atinente família. O novato, em juízo de melhor amigo, nutria péssimo costume. Os negócios e ocorridos, na dimensão das visitas (ocasionais), viram-se discorridos e discutidos. Os laços, na coexistência de décadas, inspiravam confiança e nostalgia. Algum conselho, em feitio de orientação, poderia somar-se em sabedoria. O calejado, em acontecidos pessoais, faltava das iguais descrições. O ouvinte, em certa ocasião, exteriorizou imerecido. O contador, na arte, cairia em ativo fofoqueiro. A ciência, em externado, dirigiu na avaria da fé. Os irmãos, em ceias, falas e visitas, deram tempo. O convívio, em relações, recaiu com estranhos. Os íntimos, no raro, conheciam fatos das vivências. A confiança, em evadida, fica difícil no conserto.
Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://censuradocombr.blogspot.com.br/

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A endêmica corrupção

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O caminhão, na calada da manhã, tomou direção do entreposto comercial. A venda, na central de artigos hortifrutigranjeiros, ocorreria na capital. O transportador, em sensato trajeto, envolveu-se em acidente. O item, em sacos de batata inglesa, adveio descarregado na via. A população, em causais circulantes, aproveitou ocasião. A pilhagem, em “trabalho de formiga”, carregou fruto. O produto, em exclusiva hora, contemplou “aparência de evaporação”. A firma, na avaria, competirá na dificuldade do mercado. A descapitalização, em “tempos bicudos”, aponta em colapso/falência. A população, em ensejo, expõe apreço. Os políticos, em devassos, adotam exemplo (no impregnado da cultura). O malandro, no provável, ajuíza “próprio umbigo”. Os ditames, na limpidez das instituições, conta utopia. A malandrice, na conduta latina, confere carregada no espectro. A má-fé, nas vivências, confunde-se com esperteza. Prevalece regra geral: “Salve-se quem puder na constituída putrefação”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://betechef.blogspot.com.br/

A equivocada petição

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O servidor, em achegado ao chefe e protegido da confraria, solicitou revigorada dispensa. As partes, em adeptos ferrenhos (do partidão), acordam em análogos interesses. Os privados, no exercício dos cargos públicos, sobrepõem-se aos coletivos. A petição, em jornada de reduzido expediente, completou logo atendida. O atestado, em justificativas, acabou ignorado (na ocasião da alteração de mando). As horas, em bem pagas, acabarão esquecidas (no cumprimento). A cobertura, em considerável salário, perpassa no cômputo dos contribuintes. A liberação, em remunerado, precisa da realização (segundo legislação). O chefe, em pendente ao “faz chover”, pode liberar sobre horários. O perdão, no entanto, evade da jurisdição. O exemplo, em ninharia, delineia “vícios das funções”. O país, nos entes (das prefeituras, estados e União), requer imperiosos consertos e reformulações. Os cofres, em indevidas regalias, afluem em má direção. Os servidores, em designados, embaraçam direitos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.dcomercio.com.br/

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O excesso de informação

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A senhora, em atendente de portaria, acudia no intenso convívio. Os ocorridos, em acobertadas badalações, circulavam no recinto. O entra e sai, em agitado e nobre prédio (público), acontecia no hábito. O diário, em relações, caía em constantes ciências e passagens. Os comentos, em boatos, sobrevinham em avisos e falas. O celular, em “vício digital”, acorria movido no contínuo. A alcunha, em “surdina”, incidia em “Boca de Fogo”. O curioso, em turnê de final de ano, transcorreu no desinformado. A servidora, em alheio mundo, parecia doutora (“sabia todas”). O privado, em negócio próprio, ocorria no “dilema de administrar vida”. Os colegas, em convite de participação, esqueceram-se de avisar data. A cidadã, em exclusiva, ficou excluída da folia. O fato profere: O exagero, em ninharias, embaraça notícia. As pessoas, em massivos convívios, acabam no cochilo (dos oportunos interesses). O bom senso, nas vivências, descreve astúcia. Sensatas dados, em informações, afluem em perda de tempo.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.diabetescenter.com.br/

A incômoda alienação

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As filhas das colônias, em visita, achegaram-se na irmã. A promessa, em passeio urbano, caía no largo desejo. O lugarejo, em seio das colônias, andou esquecido (no momentâneo). A cidade grande, no ligeiro, despontou revista. O interesse, no instantâneo, ruía em compras e turismos. A circulação, no trem urbano, acudiu na inovação. As aquisições, em afamado shopping, calharam no frenético. O baile, em celebrado clube, convergia na curiosidade... O intervalo, na recreação (da alheia casa), concentrou parco tempo. As visitantes, em modesta hora, trataram de apurar celulares. As mensagens e recados, no inserido, calharam em primazias (da averiguação). As conversas, em novas e velhas informações, acudiram no descaso. As manas, na real, dialogaram assaz pouco. O vício digital, no achegado, infundiu costume e serviço. Outro convite, em nova visitação, espaçará da repetência. Os íntimos, em função do superficial, conferem-se alocados em marginais.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://shoppingportalmorumbi.com.br/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A essência das técnicas

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O ente, no conjunto das vivências, adotava ciência e prudência. A pressa, na “ideia de abraçar mundo ou ter sido feito ontem”, acudia na abdicação. O percurso, em “caminho da vida”, acorria no desenlace dos resultados. O placar, no feito das tarefas, movia escassa diferença e repudio da inquietação. O final, na chegada, perpetrava real sentido.  O crucial, em minutos finais, afluía em conseguir reais intentos. A partida, em alegoria, exterioriza ilustrada. O jogo, em futebol, beneficiava adversário (visitante). O placar, em dois a zero, dava ares de decidido (nos oitenta minutos). O time, na “matação de tempo”, fazia rolar a bola. O delírio da torcida, em magnífica virada, adveio nos instantes finais. O marcador, em três a dois, beneficiou quadro local. O alvejado, no placar final, decide essência das técnicas. A pessoa, no decurso da essência, norteia-se por definidos fins. A felicidade, na distinta vivência, acorre no principal desígnio. As sortes, no ciclo do tempo, descrevem brio das graças e manhas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.portalaltonia.com.br/

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O alegórico cultivo

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O sitiante, no conjunto da propriedade, buscou exteriorizar peculiar cultura. O cartão postal, nas adjacências do pátio, produziria distração e impressão. O plantio, em bananal regado, emanou em diferencial (da paisagem). A irrigação, em água das fontes (canalizadas dos aclives), caiu em fartura e inovação. O valo, em inserido na plantação, aguava ambiente. As variedades, na banana abóbora e maçã, caíram na estima e seleção. A fertilização, em adubo (químico), calcário, cisco (carvão) e esterco (aves), viu-se aplicada no intensivo. As daninhas, em gramas de ponta, provieram no pronto extermínio... O verde escuro, em denso, destacou-se no sítio. Os cachos, na expansão, acorriam olhados na satisfação. Os frutos, no intento do autoconsumo, traziam complemento (em vitaminas no consumo). O simbólico, em função da produção (no próprio suor), transcorria da ausência de toxinas e suplemento no sabor. A pessoa, em algum ensaio e tarefa, precisa incidir em birra e perito.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.seagri.ba.gov.br/

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Pensamento positivo

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"Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se valores. Mantenha seus valores positivos, pois seus valores... tornam-se seu destino". 

Mahatma Gandhi (1869 - 1948)


Crédito da imagem: http://conlaos.com.br/blog/pensamento-positivo-lei-da-atracao/

Reflexões sobre "Os Faróis de Ideias"

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 A escuridão, em forma de ignorância, instala-se na proporção da ausência de registros, quando comunidades e famílias esquecem-se de contar e escrever. Crônicas familiares, memórias de moradores, livros de acontecimentos, diários de indivíduos, apontamentos das vivências deveriam ganhar expressão, quando, nalgum momento, redigem-se os fatos significativos. Comunidades carecem da redação da cultura imaterial, quando os “filhos da terra” não fazem as devidas redações. Aparecem, depois de décadas de colonização, os meros registros eclesiásticos, que somam-se a esparsas notas em artigos de jornais. Livros, sob todos assuntos e temas, são “bálsamos de informações” que acham-se na “lama do esquecimento” da memória. A escrita, em forma de registros bibliográficos, foi das maiores invenções do gênero humano, quando, através de textos, podemos conversar com a posterioridade (através das gerações futuras). Procurou-se, como forma de enaltecer a escrita, mencionar algumas referências sobre os livros. Seguem menções:

01.  A companhia dos livros dispensa com grande vantagem a dos homens (Autor desconhecido).

02.  O livro é um mundo que fala, um surdo que ouve, um cego que vê, um morto que vive (Padre Antônio Vieira).

03.  Livros são navios que percorrem os vastos mares do tempo (Francis Bacon).

04.  Quem lê conversa com o mundo e não vê o tempo transcorrer (Guido Lang).

05.  O livro traz a vantagem de a gente estar só e ao mesmo tempo acompanhado (Mário Quintana).

06.  Um livro para ser bom e precioso precisa ser instrutivo e útil (Lothário Lang).
07.  Com os livros o engenheiro constrói pontes, os médicos costuram pacientes e os poetas embelezam a vida (Maurício Rosemblat).

08.  O indivíduo conhece o pensamento das pessoas pelos livros existentes na sua biblioteca (Júlio César Lang).

09.  Livros são excelente espaço para esconder dinheiro, pois os ladrões costumeiramente carecem de consultá-los (Guido Lang).

10.  Livros não mudam o mundo, que muda o mundo são as pessoas. Os livros mudam as pessoas (Caio Graco).

11.  Um bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito (Friedrich Nietzsche)

12.  O livro é o testemunho inconteste das civilizações, da cultura em elaboração e o mundo que estamos sonhando (Ernest Sarlet).

13.  Comprar livros é uma forma inteligente e simpática de diversificar investimentos! É de livro em livro que se forma uma biblioteca! Cada livro marca um determinado momento com seus respectivos interesses (Kurt Walzer).

14.  O livro é o amigo mais fiel do homem: paciente e sempre disponível (Ernest Sarlet).

15.  Ler bons livros é conversar com as mentes superioras do passado (René Descartes).

16.  Tu podes levar um livro a qualquer lugar. Ele faz o mesmo por ti (Autor desconhecido).

17.  Quem empresta livros mau negócio faz (Provérbio português).

18.  Um bom livro é um bom amigo (Jacques Henry de Saint-Pierre).

Guido Lang
Anexos do livro “Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://nanuvemoficial.wordpress.com

Prenúncios da Sorte

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A sorte todos almejam e procuram nesta vida! Certos sinais parecem anteceder essa crença. Ela, no meio colonial, manifesta-se por singelos sinais. Os fatos, na casualidade, sucedem-se em meio às inúmeras tarefas do cotidiano. Alguém cedo repara e diz: “prenúncio de sorte”, “alguma boa notícia será comunicada”, “dinheiro forrando o poncho”, “necessidade de jogar no bicho ou loteria”...
Os coloniais, no passado, mantinham suas plantações de alfafais. Ela, a alfafa, como feno ou pasto verde, mantinha-se num trato excepcional. Ela, ceifada com foice ou gadanho, era periodicamente cortada e carregada para o trato. Sucedia-se, em meio à colheita, um achado especial. Relacionava-se a alguma folha de quatro ou cinco pontas. Esta era recolhida com esmero e levado para casa. A tarefa consistia em secá-la e armazená-la no interior de algum livro. Uma espécie de marcador de páginas e podia ficar guardado por anos. A sorte ostentava-se armazenada/resguardada, no contexto familiar, em meio ao somatório da produção científica/intelectual humana.
Algo idêntico acontecia com o trevo. Ele era uma pastagem de inverno (época de carência de forragens verdes). Os coloniais tratavam de cortar balaios/carroçadas e carregá-los ao estábulo (como trato às vacas) O pasto era administrado no momento específico da ordenha. Os animais, em meio à comilança, acalmarem-se para serem ordenhadas. Achava-se, num espaço muito fértil, esporádicas folhas quatro pontas (norma é três). Extraía-se, como estratagema da sorte, para guardá-lo como relíquia (nalguma publicação). Secava e deixava-se armazenado por meses/anos. O leitor, nalgum momento, revisava o livro e deparava-se com a excepcionalidade. Ótimas reminiscências, desta especial época da vida, advinham à mente.
Outro prenúncio da sorte ligava-se aos pássaros da sorte. Estes, como beija-flores, coiviras, joão-de-barros, tico-ticos, eram os alvos. Entravam casa adentro dos moradores. Ficam desnorteados, por uns bons momentos, até localizar alguma janela ou porta (de saída). Os coloniais encarram o fato como sinônimo da uma crendice de sorte. Acreditam receber boas notícias (familiares e financeiras). Estes cuidam costumeiramente dos gatos (com razão de não apanhar a ingênua vítima desnorteada). Uma realidade muito comum na primavera (na proporção de procurarem/vasculharem lugares para ninhos). As crianças, no interior da chácaras/propriedades, cedo aprendem o significado desse desvio de rota. Passam gerações, vêm gerações e a crendice perpetua-se (no seio das famílias rurais).
Os sinais, com algum trabalho, reforçam os bens estares dos moradores. Muitos não podem ostentar maiores dividendos (monetários), porém revelam-se riquíssimos na alegria, felicidade, harmonia, saúde, paz... O ambiente, em meio ao ar puro, silêncio e tranquilidade, favorecem essa sorte. O indivíduo, “dono do próprio nariz e tempo”, ostenta uma dádiva/riqueza ímpar (comparado aos ambientes maçantes das excessivas aglomerações humanas). Precisa, a cada dia, dar suas graças (elevando as mão na direção do céu) pelas dádivas divinas recebidas.
Certas crenças elevam a moral e os sentimentos de felicidade. Colhemos aquilo que plantamos na seara da existência. Aquilo que bem faz, nunca convém renegar. Inúmeras crenças e crendices norteiam nossas ações e pensamentos. Melhor ostentar alguma fé do que mostrar-se cético e desesperançoso.

Guido Lang
Livro “História das Colônias”
(Literatura Colonial Teuto-brasileira)

Crédito da imagem: http://www.revistapepper.com.br/

Dr. Dráuzio Varella - A arte de não adoecer


Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Dr. Dráuzio Varella (1943-)

Médico brasileiro

Crédito da imagem: http://www.livelybrasil.net/2011/09/remedios-naturais-que-funcionam.html


Pensamento chinês

UM
Dê mais as pessoas do que elas esperam, e faça-o com alegria.

DOIS
Case com alguém com quem você goste de conversar. A medida em que vocês forem       envelhecendo, seu talento para a conversa se tornara ato importante quanto os outros todos.

TRÊS
Não acredite em tudo o que você ouve, não gaste tudo o que você tem e não durma tanto quanto você gostaria.

QUATRO
Quando você disser "eu te amo", seja sincero.

CINCO
Quando você disser "sinto muito", olhe nos olhos da pessoa.

SEIS
Fique noivo pelo menos por seis meses antes do casamento.

SETE
Acredite no amor a primeira vista.

OITO
Nunca ria dos sonhos dos outros. Quem não tem sonhos tem muito pouco.

NOVE
Ame profundamente e com paixão. Você pode se ferir, mas e o único meio de viver uma vida completa.

DEZ
Quando se desentender, lute limpo. Por favor, nada de insultos.

ONZE
Não julgue ninguém por seus parentes.

DOZE
Fale devagar mas pense depressa.

TREZE
Quando lhe fizerem uma pergunta que você não quer responder, sorria e pergunte; "Por que você deseja saber?"

QUATORZE
Lembre que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.

QUINZE
Diga "saúde" quando alguém espirrar.

DEZESSEIS
Quando você perder, não perca a lição.

DEZESSETE
Recorde-se dos três "R":
Respeito por si mesmo,
Respeito pelos outros,
Responsabilidade por seus atos.

DEZOITO
Não deixe uma pequena disputa afetar uma grande amizade.

DEZENOVE
Quando você notar que cometeu um engano, tome providencias imediatas para corrigi-lo.

VINTE
Sorria quando atender o telefone. Quem chama vai ouvi-lo em sua voz.

VINTE E UM
Passe algum tempo sozinho.

Autor desconhecido

Obs.: Se algum leitor souber o nome do autor do texto, favor informar ao blog, com razão de conceder os devidos créditos.

Crédito da imagem: http://www.travel-direct.com/visas/china

Pensamentos de Esopo

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  1. A gratidão é a virtude das almas nobres.
  2. A desgraça põe a prova a sinceridade e a amizade.
  3. De nada vale possuir uma coisa sem desfrutá-la.
  4. O hábito torna suportável até as coisas assustadoras.
  5. As desventuras servem de lição aos homens.
  6. Os deuses ajudam aqueles que ajudam a si próprios.
  7. As palavras são importantes, mas o que vale é o exemplo.
  8. Contente-se com o que tem; ninguém pode ter tudo.
  9. É preferível morrer a viver sempre temendo a vida.
  10. Não há ouro bastante para pagar a liberdade.
  11. Não contes tuas galinhas antes de chocarem os ovos.
  12. Até mesmo os poderosos podem precisar dos fracos.
  13. Agrade a todos e não agradará a ninguém.
  14. Nunca confies no conselho de um homem em apuros.
  15. Depois de tudo o que é dito e feito, mais é dito do que feito.
  16. Exibição exterior é um pobre substituto para o valor interior.
  17. Muitas vezes lamentaríamos se nossos desejos fossem atendidos.
  18. Há quem esteja disposto a morrer para fazer com que morram os seus inimigos.
  19. Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.
  20. Os servos nunca sentem tanta falta do primeiro senhor como quando experimentam o segundo.
  21. Os hábeis oradores, com astúcia e prudência, sabem converter em elogios os insultos recebidos dos amigos.
  22. Não se pode censurar os jovens preguiçosos, quando a responsável por eles serem assim é a educação dos seus pais.
  23. Pequenas coisas aumentam a concórdia, como também podem aumentar a discórdia.
  24. A natureza não deu a todos os mesmos poderes. Há coisas que alguns de nós não podemos fazer.
  25. Muitos, por medo, não hesitam em beneficiar aqueles que os odeiam.
  26. Nenhum gesto de amizade, por muito insignificante que seja, é desperdiçado.
  27. Os sábios falam pouco e dizem muito; os ignorantes falam muito e dizem pouco.
  28. Quem trama desventuras para os outros estende armadilhas a si mesmo.
  29. Só os tolos assumem para si o respeito que é dado ao cargo que ocupam.
  30. A injúria que fazemos e a que sofremos não é pesada na mesma balança.
  31. Do mesmo modo que a união traz a força, a discórdia leva a uma rápida derrota.
  32. Geralmente damos aos nossos inimigos os meios para nossa destruição.
  33. Os mentirosos não ganham se não uma coisa: é não serem acreditados mesmo quando dizem a verdade.
  34. Aqueles que sempre cedem acabam não tendo seus próprios princípios.
  35. Um pedaço de pão comido em paz é melhor do que um banquete comido com ansiedade.
Fonte: Reunidos por Guido Lang, através de livros e sites da Internet.

Esopo (620 a. C. – 560 a. C.), fabulista grego.

Crédito da imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Esopo

O recanto dos pinheiros

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Compridas tiras de terra, das baixadas aos morros, estendem-se como lotes coloniais. Heranças sucessivas dividiram as propriedades iniciais, quando várias pecam pelo excesso de comprimento. Colonos criaram reservas ambientais nas encostas, quando uns poucos instituíram os “cantinhos dos pinheiros”.
Eles, pensando na dimensão do legado familiar à descendência futura, cultivaram algumas dezenas de sementes do tradicional pinheiro (araucária). As árvores costumam levar umas boas décadas para salientar-se no contexto da vegetação nativa ou reflorestada, porém, nas dezenas de anos sucessivos criam um cenário de gigantes.
Filhos e netos, depois de aproximadas três décadas de anos, podem degustar o legado dos avôs, quando muitos já descansam no repouso derradeiro. Outros, com a idade avançada, podem degustar o fruto da própria colheita, que assume um sabor excepcional.
A terra colonial produz a bênção do fruto, quando, no sabor do inverno, abate-se o rigor do frio. A necessidade de achegar-se ao fogão mostra-se imprescindível enquanto familiares reúnem-se num “ambiente de piquenique invernal”. Algum pinhão acrescido do chimarrão, pipoca e rapadura, ostentam-se uma dádiva, quando dispensa dispêndios monetários. O espaço, no interim das encostas e pedras, encontra-se ali o pinhão, porque, num pensamento voltado ao futuro, não plantar alguns magníficos exemplares da magna espécie. O plantador faz transparecer sua grandiosidade de espírito e visão econômica-rural! Algumas clãs há decênios possuem exemplares e recantos, que a cada colheita relembram o trabalho dos autores da façanha.
A nobreza mostra-se muito mais nos atos do que nas reais falas, porque externam a postura no tempo. Legados discretos perpassam gerações, quando produzem o bem para inúmeros viventes. Pensemos em criar e deixar o nosso recanto!

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.gazetadopovo.com.br/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A essência da mesa

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O morador, em encravado no aclive (da linha), buscou adotar modesta vida. A condição, em solteirão, aflui em modestas aspirações e precisões. A água, em fartura, brota da fonte. A comida, na essência do consumo, advém no acanhado cozido (diário). A planta, em pé de aipim, fornece especial da mesa. O artigo, em melhor parte, atende autoconsumo. A sobra, no cozinhado, alimenta cachorrada. As galinhas, em poucas, divertem-se nas cascas. A preocupação, em épocas de plantio, consiste em cultivar trezentos e sessenta e cinco ramas. A ceifa, em todo dia, provém em extrair um. O escasso cultivo, em batata, feijão e milho, completa cardápio. O dinheiro, em aposentadoria, custeia adicional e energia. O anseio, em exclusiva vida, subsiste em “ser patrão do oportuno nariz e ocasião”. Os ofícios, em distração, ajustam-se ao estado de ânimo. A ambição, em “acumular tesouros”, sucede em fantasia e taxação. O ente, na meteórica vivência, deve fazer escolhas e seguir inclinações.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.remedio-caseiro.com/