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sábado, 27 de agosto de 2016

O explanado das cartas

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A boutique, na avenida principal (centro), apreciou o “fechamento das portas”. As baixas vendas, em vestuários, caíram nas ocorrências. A crise, em combalidos cofres (dos empenhos públicos), recaiu no ônus da iniciativa. O anúncio, em “aluga-se imóvel”, completou colado na vitrine. As imobiliárias, na caça de novo locatário, auferiram evidência. O detalhe, no avultado debaixo da transparente porta principal, liga-se ao avolumado de cartas. As missivas, nas insígnias bancárias, sinalizam coleções de faturas. O empregador, no comércio, ficou no “plausível negativo”. O fato, em negócio fechado, descreve obrigações. As incumbências, no decurso do tempo, avultam na consignação (encerrada). O empreendedor, em ousado patrão, necessita “calcular e refletir bem na peripécia de abrir empresa”. Os disfarçados sócios, em anunciados encargos sociais (dos entes públicos), “arrancam couro dos descuidados”. Os sensatos direitos, no propagado da legislação, decifram-se na prática em deveres.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.premiodamusica.com.br/

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