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domingo, 28 de agosto de 2016

O santuário de pássaros

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O filho das colônias, no inserido do ambiente urbano, sustenta sensato hábito. As conveniências, na oferta de trabalho, induziram na migração campo-cidade. A brasa, na vida livre das colônias, mantém-se ativa (nos costumes e ideias). O terreno, nas adjacências da morada, conserva-se em feitios do interior. A horta, jardim e pomar, em diminutas extensões, complementam sítio urbano. O detalhe, no capão de mato, liga-se ao criatório de aves. Um lugar, em alevantado de madeira, incide no contínuo trato da fauna. Os pássaros, nas mostras dos beija-flores, canários, chupins, joões-de-barro, sabiás, tico-ticos, etc., convivem no aferrado ao ambiente. O trato, em milho, ração e sobras (frutas), atraem bandos e uniões. A vista, no contexto da apreciação da sombra e degustação do chimarrão, advém na curtição da agitação animal. A vida colonial, no conjunto do asfalto e concreto, perpassa no estilo pessoal. O pouco de uns, na atuação e concessão (a natureza), concebe maravilha e multiplicação em vida.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://vivianevasconcelosblog.wordpress.com

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