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domingo, 29 de maio de 2016

O prodígio econômico


A dona, no clima da carência, acorria na arranjada economista. A prática empírica, no acúmulo, imitava em conseguir prodígio. As saídas, na parca grana e solo, acudiam na geração de bens. Os baixos ganhos, no recebido braçal, granjeavam assombros. As compras, no principal, multiplicavam artigos. O padrão, na arte da demonstração, caía no par de moedas. As sementes, em legumes, viam-se contraídas. O cultivo, em parcos dias, abastou estirpe nas saladas/verdes. A aquisição, nos módicos dois, aumentou na contenção dos oitenta. As trocas, no comércio, caíam nos itens básicos das promoções. Os comes e bebes, na redução, eram preparados nas azadas ciências e destrezas... O espírito, em “pão duro”, instituía divisas e sobras. A filha das colônias, nas carestias, criou-se nas essências. A economia, na autoprodução, incidia na especialização. A fartura, no tempo, abrigou-se no meio. A mente, na ciência e inclinação, abona pródigas mãos. A fortuna, no destino, flui em atitudes e práticas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/

O desvio da regra


O sujeito, em filho das colônias, tomou o “caminho das cidades grandes”. A destreza, na condição de colegial, assumiu os “elevados degraus do ensino universitário”. O decurso, na facilidade da instrução, transcorreu na formação e profissão. O doutorado, na prestigiada universidade (nacional), acorreu no esforço e ocorrência. As experiências, na megalópole, tornaram-se rotina e sina. Os íntimos, em parentes e vizinhos, admiravam da extraordinária atuação e conquista. Os modismos, na adequação ao meio urbano, assumiram desvios na orientação e procedimento. As camaradagens, no desvio usual do comportamento, agrediram arraigadas apreciações familiares. Os progenitores, no delineado do filho, preferiam “tê-lo cultivado baixo e desprovido colono (interior) do que vê-lo badalado e desviado das normas”. O juízo, no “másculo ostentar amado”, incorre na negação das regras rurais. As definidas anomalias, no precoce tempo, solicitam breve constatação e determinado tratamento.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.vandohalen.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.


O extremismo partidário


A estirpe, no perdido da linha/picada, acorria no fervor político partidário. A definida bancada, na organizada facção (situação), assumia “ares de culto e sagrado”. As falas, nas notas da má gerência e intuição da quebra (nacional), decorriam nos aspectos de ultrajes pessoais. O tempo, na “clássica batida da língua nos dentes”, revelou as razões das expressões. A certa filha, na idade de quarenta e três anos, alcançou benefício. A aposentadoria, na soma dos anos rurais e urbanos, preencheu os trinta anos de serviço. A faina agrícola, na geração de prosperidade, careceu das contribuições e produções. A propriedade, em filho das colônias, “escasseou em cultivos e ordenhas”. O dinheiro, no acobertado, delineou relevante afeição e obsessão. O sistema previdenciário, no uso abusivo das “brechas na legislação”, cai no assalto e falência. As pessoas, na regalia, tornam-se aficionados apoiadores e defensores. Os milhões, em benefícios sociais, abraçam artifício em instruídos na ideologia e partido.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://bovbrooke.wordpress.com