Translate

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Um vale tudo urbano

Resultado de imagem para vale tudo

A crise, na origem (da má gestão pública), abateu-se na economia. As pessoas, na maioria, acodem em “falidas e sofridas”. Os débitos, em domésticos, acorrem no dilema da cobertura. O crédito, no “apregoado aos ventos”, defraudou carteiras. As improvisações, em angariar grana, advêm no “deus nos acuda”. Os citadinos, na “selva de pedra”, instituíram um “vale tudo”. Os comércios, no fecundo, adquirem dúbios feitios de ofício. Os padrões, no corriqueiro, ligam-se na disfarçada pilhagem. O assalto, corrupção, drogadição e prostituição intensificam-se no utensílio do “ganho pão”. As contravenções, no submundo, contraem ares de fainas normais. Alguns, no alvo de auferir restos, alienam “cães e gatos nas esquinas”. Os urbanos, no “assentado do galho seco”, coagem-se em “vender alma ao diabo”. A má gerência, na compra refinada e gasto depravado, “implodiu cobertura e ganho”. O usual, na inversão de valores, versa: “O certo decorre como errado e o execrável transcorre em apropriado”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://lutasartesmarciais.com/

O horário cronológico

Resultado de imagem para adiantar uma hora relogio

As pessoas, em operosas, sofrem no amolado horário. O Estado, no poderoso ente, dá-se direito de alterar rotinas e sinas. A parca economia, no sistema elétrico, acorre no motivo. Os cidadãos, na adiantada hora e intensa heliose, peleiam na faina e produção. O reflexo, na precipitada hora, calha na redução de sono. A canseira, na dificuldade de dormir tarde e precisão de despertar cedo, incide na alteração do ritmo. O efeito, na contínua canseira, perpassa no corpo. A situação, na resolução, beneficia acomodado e ocioso. O beneficiado, no delongado, pode percorrer noite e, noutro dia, alongar sono. O país, no unido da produção, falta pesquisas (no fruto). A economia, na avaliação (pessoal), ganha módica energia e perde caro no unido (do produtivo). O tempo, no delineado solar, deveria transcorrer no adiantado (máximo) de meia hora. Os burocratas, na noção e poder (em gabinete), “armaram conto e mico”. A ingerência estatal, em invento (de modas), entala produção e estorva serviço.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.movenoticias.com/