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sábado, 21 de janeiro de 2017

O ensaio de refrega

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O ilustre caboclo, em atrevido, achegou-se na festa. O juízo, em passados casos, caía em reproduzir arruaça. A impunidade, em falta de polícia (em idos de 1950), instigava conduta.  A faca, em aderente na cinta, acudia em temida marca. Os naturais, em afáveis colonos, dobraram em apreço e respeito. A bebedeira e comilança, em jantar baile, aconteciam agitadas e animadas na folia. Os ânimos, em função de contendas e excessos, andaram alterados no fecho. A pancadaria, em pendente, originaria prováveis feridos e mortos. O estranho, em fiança de coragem, puxou faca. O fio, em afiado na pedra de arenito, estralava faísca. Os rivais, em desvantagem, pintavam em correr da refrega. Um acanhado colono, de supetão, apanhou garrafa cheia (em cerveja). A peça, em extrema força, resultou arremetida em arma. O atrevido, no peito, assistiu-se acertado (em cheio). O agitador, em “analogia de raio”, esvaneceu do circo. O estranho, em terra alheia “cantar de galo”, afronta coloniais.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: https://todaduvida.blogspot.com.br

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