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domingo, 13 de agosto de 2017

O falso fazendeiro

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O sujeito, em exímio dançarino e galanteador, acudia interesse (na celebrada loira). O apelo, em conexão da dança, dirigia nas falas e louvores. A senhora moça, em encanto e gentileza, atiçava os anseios (másculos). Os aspirantes, em xodó, externavam chamegos e consumos (em gastos). A autoestima, na afluência feminina, concorria “alçada às nuvens”. Quê pessoa, no ambiente da diversão, rejeita propostas e prosas? O camarada, na destreza da dança, exteriorizou descrições (dos avultados bens). A ideia, em “mera compra”, incidia no mormaço. As exposições, em “perito da mentira”, consistiam em ser dono (de casa, fazenda e frota). A determinação, em união nupcial, caía em “viver no luxo e viagens”. A cidadã, entre casuais amigas, solicitou referências. O galã, em fato, advinha em extremo pobretão. A condução, no real, afluía em bicicleta (com motor). O fito, na captação da confiança, calhava em angariar vínculos. O mentiroso, no breve tempo, cai na aberração do próprio invento.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://www.emotioncard.com.br

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